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Notícias / Brasil

Sargento envolvido em ataques homofóbicos contra soldado recebe condenação

Astrogilson Alves de Freitas foi autor de um áudio contendo comentários ofensivos e ameaças contra Henrique Harrison

Ingredi Brunato, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 02/10/2021, às 13h00

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Fotografia postada por policial militar com seu parceiro - Divulgação / Instagram/ Arquivo Pessoal
Fotografia postada por policial militar com seu parceiro - Divulgação / Instagram/ Arquivo Pessoal

Astrogilson Alves de Freitas, um sargento da Polícia Militar, foi condenado por danos morais na última quinta-feira, 30, após ter atacado a sexualidade de um soldado que havia postado uma fotografia beijando seu parceiro em uma festa de formatura.  

Segundo O Globo, o homem havia feito uma série de comentários com conotação homofóbica a respeito do colega, Henrique Harrison, de 29 anos, em um áudio que passou a ser compartilhado entre grupos de militares no WhatsApp no início de 2020. 

"Dois homens, dois viadinho entra na polícia para ficar beijando? Para fazer sucesso no jornal? P**** nenhuma, mermão. No nosso tempo, quando entrava na polícia não podia ter nem tatuagem, não podia ter brinco, entendeu? Agora ser viado, passar a mão na bunda, daqui uns dias está de calcinha dentro da viatura", dizia Freitas no áudio citado.

O sargento ainda fez ameaças ao soldado: "Numa guarnição minha, um cara desse não entra. Se entrar, já ouviu falar em fogo amigo? Vocês conhecem o fogo amigo, né? Fogo amigo não é só atirar nos outros, não", disse. 

Henrique, todavia, descobriu o que estava acontecendo, e decidiu tomar ação judicial não apenas contra Astrogilson, mas também contra outros seis colegas fardados, um bombeiro e alguns civis que haviam colaborado com as ofensas. 

Como resultado de sua sentença recentemente divulgada, Freitas ainda deverá pagar 5 mil reais ao soldado, como forma de compensação financeira pelos danos morais. 

Para a vítima, contudo, este ainda não é o ponto final do processo. Harrison pretende recorrer na decisão, segundo explicado por seu advogado, Jostter Marinho:

"É preciso apontar que o pedido inicial foi de R$ 25 mil de indenização. E que ele foi um dos disseminadores principais, teve papel central nas ofensas que foram feitas. Então essa condenação fica aquém do que entendemos que ele merece", apontou o representante legal do soldado, ainda de acordo com O Globo. 

Veja abaixo o post citado: