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Notícias / Brasil

Secretaria de Justiça do Paraná cria grupo para verificar erros na investigação e processo do caso Evandro

A decisão foi motivada pela exibição do seriado documental sobre o crime, produzido pelo GloboPlay

Penélope Coelho Publicado em 16/07/2021, às 09h28

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Cena do seriado 'Caso Evandro' - Divulgação/Globoplay
Cena do seriado 'Caso Evandro' - Divulgação/Globoplay

De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira, 16, pelo portal de notícias G1, a Secretaria de Estado de Justiça, Família e Trabalho do Paraná (Sejuf), anunciou a criação de um grupo de trabalho que tem como objetivo identificar falhas no processo e na investigação sobre o desaparecimento e morte do menino Evandro Ramos Caetano.

O caso aconteceu em Guaratuba, no litoral do Paraná, no ano de 1992, desde então, o crime ainda gera diversas dúvidas. Na época, o menino de seis anos de idade foi brutalmente assassinado, encontrado com dedos cortados e sem órgãos vitais.

Segundo a Sejuf, a decisão para a criação de um grupo para averiguar os erros relacionados ao caso, foi motivada pela exibição do seriado produzido pela plataforma de streaming GloboPlay ‘O Caso Evandro’. A produção inspirada no podcast deIvan Mizanzuk traz detalhes sobre o crime e revela falhas.

A secretaria informa que o objetivo da equipe do Departamento de Promoção e Defesa dos Direitos Fundamentais de Cidadania será detectar tais falhas relacionadas à violação de direitos humanos e supostas injustiças, para encaminhar o relatório para Justiça. Além disso, o grupo também deve criar medidas para a proteção de crianças.


Relembre o caso

No ano de 1992, o desaparecimento e morte de Evandro Ramos Caetano, de sete anos de idade, em Guaratuba, Paraná, chocou o Brasil. Na época, o garoto havia sumido no trajeto da escola para casa.

Alguns dias depois, seu corpo foi encontrado em um matagal, o garoto teve alguns órgãos retirados e as mãos e pés cortados. A polícia acredita que a morte do menino tenha sido um ritual macabro, em um crime que também ficou conhecido como “As Bruxas de Guaratuba”.

Marcineiro e outras cinco pessoas chegaram a confessar participação no crime, entretanto, posteriormente alegaram que haviam sido torturados para confessarem.