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Notícias / Colômbia

Sem doença terminal, homem morre por eutanásia na Colômbia

O óbito de Victor Escobar Prado foi confirmado; trata-se do primeiro caso do gênero no país

Penélope Coelho Publicado em 08/01/2022, às 11h49 - Atualizado às 13h19

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Últimos momentos de Victor Escobar Prado - Divulgação/Twitter/Luis Giraldo
Últimos momentos de Victor Escobar Prado - Divulgação/Twitter/Luis Giraldo

De acordo com informações publicadas na madrugada deste sábado, 8, o colombiano Victor Escobar Prado, de 60 anos, se tornou na última sexta-feira ,7, oficialmente a primeira pessoa sem doença terminal a morrer por eutanásia, na Colômbia.

O procedimento em questão foi feito em uma clínica localizada na cidade de Cali. Durante dois anos, Escobar lutou pela eutanásia na Justiça. O homem teve dois acidentes vasculares cerebrais (AVCs), ocorridos entre 2007 e 2008. Seu quadro piorou ainda mais após um grave acidente de carro.

Segundo o portal de notícias g1, Victor passou suas últimas horas de vida ao lado de sua esposa, Diana, e dos quatro filhos do casal. Além disso, o advogado do colombiano, Luis Giraldo Montenegro, também esteve no local.

Foi o representante legal quem confirmou a morte de Prado, nas redes sociais:

"Victor Escobar pediu para doar seus órgãos. Ele morreu às 21h20 de sexta-feira, 7 de janeiro de 2022, como era seu desejo. Victor conseguiu. Ele descansou da dor", escreveu.

Relembre o caso

Victor Escobar Prado sofria as consequências de dois acidentes vasculares cerebrais (AVCs), ocorridos entre 2007 e 2008. Além disso, há quatro anos, o idoso foi vítima de um grave acidente de carro, que piorou seu quadro.

Escobar enfrentava dificuldades de locomoção, com o lado esquerdo de seu corpo totalmente paralisado. Além disso, sofria com a fibrose pulmonar, diabetes e hipertensão. O colombiano ainda apresentava problemas cardíacos e já sofreu trombose.

Há dois anos, a esposa de Prado, Diana, usa as redes sociais para relatar o caso marido. Em entrevistas, o homem — que expelia sangue pelos pulmões e que já havia perdido a memória — afirmou que seus dias eram de “sofrimento e dor”.