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Notícias / Internacional

Sete policiais dos EUA processam Trump por incitar ataque ao Capitólio

O caso foi aberto na última quinta-feira, 26, em um tribunal de Washington

Luíza Feniar Migliosi sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 27/08/2021, às 10h03

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Ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro - Getty Images
Ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro - Getty Images

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está sendo processado por sete policiais do Capitólio, que alegam incitação e envolvimento com grupos de extrema-direita para provocar o ataque ao Congresso em 6 de janeiro, que resultou em cinco mortes, segundo o portal de notícias Reuters.

O processo, aberto em um tribunal federal de Washington, declara que o ataque foi resultado da culminação de meses de retórica do ex-presidente, que, segundo os policiais, sabia do potencial de violência e incentivou na esperança de interromper a certificação da vitória eleitoral do atual presidente Joe Biden.

Além disso, o caso alega a conspiração de Trump com os grupos de extrema-direita The Proud Boys e The Oathkeepers. 

"Trump, conjuntamente com outros acusados, fez e incentivou deliberada e persistentemente afirmações falsas de fraude eleitoral para desacreditar o resultado da eleição e incitar maliciosamente a revolta entre seus apoiadores", declara o processo.
Resultados do ataque ao Capitólio | Crédito: Getty Images

O processo é o mais recente de uma série de casos que tentam responsabilizar o ex-presidente sobre a multidão de seus apoiadores que foram até o Capitólio no início deste ano.

No ocorrido, quatro pessoas morreram no dia da invasão, incluindo uma baleada pela polícia. Um policial foi atacado por manifestantes e faleceu no dia seguinte. Outras quatro autoridades que participaram da defesa do Capitólio cometeram suicídio.

Em um caso semelhante feito pelo Representante Democrata Eric Swalwell, Donald Trump alegou que suas ações estavam dentro da liberdade de expressão protegida pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA, declarando que não poderia ser responsabilizado pela lei civil dos EUA porque estava atuando na sua capacidade como presidente no dia do ataque ao Capitólio.