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Notícias / Arqueologia

Sistema monumental de cisternas é descoberto em antiga cidade na Turquia

Segundo pesquisador envolvido, os achados “comprovam o conhecimento dos mestres da antiguidade metropolitana na área de engenharia hídrica”

Isabela Barreiros Publicado em 06/01/2021, às 07h00

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Local das cisternas na Turquia - Divulgação - Universidade Manisa Celal Bayar
Local das cisternas na Turquia - Divulgação - Universidade Manisa Celal Bayar

Escavações arqueológicas estão sendo realizadas na cidade clássica de Metropolis, na Turquia, há 30 anos e, ao longo desse tempo, ao menos 11 mil artefatos históricos foram descobertos. Agora, Serdar Aybek, pesquisador do Departamento de Arqueologia da Universidade Manisa Celal Bayar, anunciou a descoberta de cisternas antigas.

Segundo o especialista envolvido na descoberta, existem quatro estruturas que estão conectadas entre si. As cisternas possuem tamanho monumental e estão sob um aterro que possui ao menos sete metros. 

As estruturas datam do período romano tardio e demonstram como os habitantes se esforçavam para satisfazer as necessidades hídricas locais, pela magnitude e quantidade de cisternas encontradas. Elas estão extremamente preservadas, o que colabora para o estudo do local.

“Estimamos que as cisternas abasteceram todo o povoamento das encostas inferiores da acrópole e, principalmente, a estrutura do balneário superior. As estruturas, que tinham aproximadamente três andares, também são de grande importância por serem os monumentos mais bem preservados da Metrópole”, disse Aybek.

Durante o projeto, os arqueólogos fizeram ainda descobertas importantes para se entender o período histórico no qual os habitantes viviam. Foram encontrados restos de comida, fragmentos de cerâmica e ossos de animais. Esses itens datam de quando a cidade passou a usar as cisternas como depósitos de lixo, já durante os séculos 12 e 13 d.C.

“Estamos entusiasmados em abrir uma nova porta para a vida das pessoas que viviam nesta região há 1.500 anos. As quatro cisternas recém-descobertas na acrópole comprovam o conhecimento dos mestres da antiguidade metropolitana na área de engenharia hídrica”, afirmou o pesquisador.