Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Texas

Com sangue de colega, sobrevivente do ataque no Texas se fingiu de morta

Adolescente usou sangue de colega para evitar tiros

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 27/05/2022, às 19h44 - Atualizado às 20h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
À direita, Miah é sobrevivente de ataque em escola - Arquivo familiar / Click2houston
À direita, Miah é sobrevivente de ataque em escola - Arquivo familiar / Click2houston

O massacre ocorrido na Robb Elementary School, no Texas, na última terça-feira, 24, chocou o mundo. Com 21 mortos, as famílias das vítimas e também do atirador, Salvador Ramos, de 18 anos, estão sofrendo com o luto. Muitos alunos e funcionários da escola estão também sofrendo, de outra maneira, além do luto pelos colegas, há o medo que os assombra ao relembrarem das cenas vistas no dia.

Esse é o caso de Miah Cerrilo, de 11 anos, sobrevivente da tragédia. A menina, para evitar ser atingida pelos tiros de Salvador, se fingiu de morta usando sangue de uma das suas colegas de classe.

Segundo o jornal The Washington Post, via UOL, Miah chegou atrasada para a aula no dia, pois teve uma consulta médica. A menina teve ferimentos leves, chegando a ser hospitalizada, mas recebeu alta no mesmo dia. O que realmente a feriu foi o trauma de ver mortos os seus colegas de classe e suas professoras.

Coragem e temor

A tia da garota, Blanca Rivera, comentou em entrevista ao site Click2Houstoun que "Minha cunhada disse que Miah viu a amiga ensanguentada, pegou o sangue da garota e passou nela mesma”. E foi exatamente isso que aconteceu, a menina se deitou sobre a amiga, que ainda estava com vida, e se fingiu de morta.

Ainda segundo a tia, mesmo com fragmentos de bala nas costas, o maior abalo foi o emocional da adolescente. Miah recebeu alta na mesma terça-feira que foi internada, mas, traumatizada com o que aconteceu, ela tem ataques de pânico com muita frequência. Informações sobre a busca de acompanhamento psicológico não foram divulgadas pela família.