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Notícias / Espaço

Sonda da China inicia procedimento de volta para Terra após coletar rochas lunares

A missão Chang’e-5 deve trazer aproximadamente 2 quilos de rochas da Lua para análise durante o último mês do ano

Redação Publicado em 05/12/2020, às 08h02

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Ilustração artística da sonda chinesa - Divulgação / CNSA / NASA
Ilustração artística da sonda chinesa - Divulgação / CNSA / NASA

De acordo com informações da TV estatal da China CCTV, divulgadas na última quinta-feira, 3, pelo portal TecMundo, após concluir com sucesso a etapa de coleta de rochas lunares, a missão Chang’e-5 começa os procedimentos para sua viagem de volta para a Terra. A sonda chinesa chegou à Lua na última terça-feira, 1.

Segundo revelado na publicação, a missão trará a pequena sonda de volta com as primeiras amostras de rochas lunares desde 1976. Agora, o objetivo é que a sonda se encontre com o orbitador, neste sábado, 5. O processo pode levar até 3 horas e meia. Quando finalizado, a carga coletada pela sonda será anexada à espaçonave.

Contudo, a TV estatal chinesa informou que a viagem de volta não será realizada de maneira imediata, a sonda deve ficar em órbita por mais alguns dias. Sua volta está prevista para meados de dezembro, em um pouso que será realizado na Mongólia Interior. Espera-se que a cápsula traga consigo cerca de 2 quilos de solo da Lua.

Confira o vídeo do pouso da missão Chang'e 5's.

Os primórdios do sistema solar

Alguns corpos do sistema solar são conhecidos desde a Antiguidade, já que são visíveis a olho nu. Mas foi apenas anos depois que o homem começou a entender o que realmente se passa no céu – inclusive a perceber que a Terra não era o centro do Universo. 

Ptolomeu, astrônomo de Alexandria, lançou a teoria de que a Terra é o centro do Universo e os corpos celestes giram em torno dela. Além do Sol e da Lua, já eram conhecidos Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno – todos vistos a olho nu. Por conta da cor, Marte recebeu dos romanos o nome do deus da guerra. Na Ásia, era a “Estrela de Fogo”. No Egito, “O Vermelho”.

Já outro grande momento se deu com o polonês Nicolau Copérnico, que virou o mundo do avesso ao elaborar, a partir de 1514, uma teoria que corrigia as ideias de Ptolomeu (e também do filósofo Aristóteles). A Terra não é o centro do Universo: é apenas um planeta que gira em torno do Sol. Nascia a teoria heliocêntrica.

Em 1610, Galileu Galilei descobriu quatro satélites de Júpiter, entre eles Ganimedes (a maior lua do sistema solar). Ele tornou-se um defensor da teoria de Copérnico e acabou julgado pela Inquisição. Para não ser condenado, declarou que a teoria era apenas uma hipótese e deu um tempo nos estudos – só retomados sete anos mais tarde.