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Notícias / Arte

Sortudo encontra obra-prima perdida de Caravaggio e pode faturar R$ 650 milhões em leilão

A pintura estava desaparecida desde 1619 e foi encontrada no porão de uma casa na França

Alana Sousa Publicado em 14/03/2019, às 14h30

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Sótão - Arquivo AH
Sótão - Arquivo AH

O proprietário de uma casa na França encontrou uma obra de arte no sótão de sua casa. Em 2014, ele alertou um avaliador de arte, mas só agora obteve resposta e se surpreendeu com a novidade que mudará sua vida para sempre: trata-se de uma obra-prima de Caravaggio.

A pintura é “Judith and Holofernes”, que se acredita ter sido pintada em 1607 e é considerada uma tela perdida do célebre pintor italiano -- ele teria criado duas versões da mesma obra. A primeira está exposta na Galleria Nazionale d'Arte Antica em Roma (veja foto acima).

O especialista em arte Eric Turquin relatou ao The Guardian que “a tela grande e notavelmente bem preservada da decapitação do Holofernes geral por Judith, do livro apócrifo de Judite, foi pintada entre 1600 e 1610”.

A tela representa a cena do Livro de Judith, da versão católica romana e ortodoxa oriental do Antigo Testamento, em que Judith seduz um general inimigo em sua tenda antes de decapitá-lo.

A última vez que a pintura tinha sido vista foi em 1619, como parte do inventário da propriedade de um homem chamado Abraham Vinck, realizado em Antuérpia. Após essa data, um mistério sobre o paradeiro da obra perpetuou por quase cinco séculos.

“Judith Beheading Holofernes deve ser considerada a pintura mais importante, de longe, a ter surgido nos últimos 20 anos por um dos grandes mestres”, disse Turquin.

Em uma coletiva de imprensa foi anunciado que a pintura restaurada será leiloada em Toulouse, na França, pela 'bagatela' de U$S 171 milhões (cerca de R$ 650 milhões).