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Notícias / Arqueologia

Stonehenge espanhol ressurge em meio à seca que atinge o país

Reservatório próximo à fronteira com Portugal secou e revelou uma estrutura encontrada na década de 1920 que muito se assemelha ao famoso monumento britânico

Vinícius Buono Publicado em 23/08/2019, às 10h00

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Stonehenge Espanhol - Rubyn Ortega Martin
Stonehenge Espanhol - Rubyn Ortega Martin

Com uma grande semelhança ao de Stonehenge, um monumento reapareceu na Espanha após uma seca que assola a parte oeste do país há quase um ano.

Encontradas pela primeira vez em 1925, as 144 pedras de granito dispostas em círculo foram submersas na década de 1960, quando a ditadura de Francisco Franco decidiu fazer uma barragem num dos rios da região para a construção de uma usina hidrelétrica.

Imagina-se que tenha sido construído pelos Celtas que habitaram a Península Ibérica há 4000 anos, buscando rochas em um raio de até cinco quilômetros do lugar onde hoje está. Apesar de conter mais pedras, elas são menores e ocupam menos espaço do que as do famoso irmão britânico.

Cientistas e pesquisadores correm contra o tempo para salvar o monumento antes que ele desapareça. As pedras, de acordo com testes realizados, estão bastante deterioradas por terem ficado submersas por tanto tempo, e os efeitos sobre elas serão devastadores se a água novamente reclamá-las.

O estilo de Stonehenge era comum aos povos do Neolítico. Mesmo sendo recorrente em outras localidades da Europa, ainda não se tem certeza de onde a ideia originou, qual sua utilidade e, principalmente, a maneira como o monumento foi feito, já que as pedras chegavam a pesar toneladas. Os pesquisadores indicam que a versão espanhola seria uma espécie de templo dedicado ao Sol.

As autoridades ibéricas, agora, buscam mover as pedras para as beiradas do reservatório sem prejudicar muito a integridade do monumento. A intenção é conseguir utilizá-las como atração turística.