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Notícias / Segunda Guerra Mundial

Submarino americano da 2ª Guerra é encontrado após 75 anos de seu naufrágio

O USS Grayback saiu de Pearl Harbor em direção ao Mar da China Meridional quando foi atacado por aeronaves japonesas

Fabio Previdelli Publicado em 11/11/2019, às 17h23

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Imagem do submarino USS Grayback que foi encontrado na costa do Japão após 75 anos de seu desaparecimento - Lost 52 Project
Imagem do submarino USS Grayback que foi encontrado na costa do Japão após 75 anos de seu desaparecimento - Lost 52 Project

Um submarino americano, que foi amplamente usado na Segunda Guerra Mundial, foi encontrado em Okinawa (na costa do Japão), após mais de 75 anos de seu desaparecimento. Apesar da descoberta do USS Grayback — um dos mais destrutivos do conflito — ter acontecido no dia 5 de julho, a novidade só foi anunciada no último domingo, 10.

De acordo com a CBS, a embarcação foi encontrada por Tim Taylor, que ao lado de sua esposa, Christine Dennison, criaram o Lost 52 Project, que tem como objetivo encontrar os 52 submarinos americanos perdidos na Segunda Guerra. Além do Grayback, eles já localizaram outros quatro submarinos.

Histórico no Grayback

Segundo a Marinha americana, o USS Grayback foi responsável pelo abate de pelo menos 14 embarcações inimigas. Em janeiro de 1944, ele partiu de Pearl Harbor, nos Estados Unidos, em direção ao Mar da China Meridional, no que seria sua décima patrulha de combate.

No entanto, ele acabou sendo atacado por aeronaves japonesas em 26 de fevereiro daquele ano. No fim do mês seguinte, em março, já havia entrado oficialmente na lista de desaparecido da Marinha americana.

Com a descoberta, as famílias dos 80 marinheiros que faziam parte da tripulação do USS Grayback, poderão ter uma resposta sobre o que aconteceu com seus entes queridos. “Há um livro que li que diz que esses navios são conhecidos apenas por Deus. Mas agora sabemos onde fica o Grayback”, declarou Gloria Hurney, sobrinha de Raymond Park, que morreu no acidente do submarino.

Agora, o casal espera fazer outras buscas em breve. "Não dizemos às pessoas que as procuramos porque não queremos decepcioná-las, e não queremos divulgar na Internet até que seja feito corretamente pela Marinha", disse Taylor . "Com a tecnologia que estamos usando e a capacidade de cobrir grandes áreas de terra, estamos analisando o potencial de realizar outras descobertas”.