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Notícias / Príncipe Philip

Testamento secreto do príncipe Philip é questionado por imprensa britânica

Jornal The Guardian não concorda que a mídia e o público não saibam do conteúdo do testamento, que deve ser mantido em sigilo por 90 anos

Redação Publicado em 21/07/2022, às 13h52

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Príncipe Philip em 2020 - Getty Images
Príncipe Philip em 2020 - Getty Images

O jornal The Guardian está apelando contra a decisão de uma audiência realizada em 28 de julho de 2021 que definiu que o testamento do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II que morreu em abril do ano passado, será selado e mantido em segredo por 90 anos.

Ontem, 20, advogados da publicação afirmaram ao Tribunal de Apelação em Londres, na Inglaterra, que a realização de uma audiência secreta para definir essa questão, excluindo a imprensa e o público, foi errado.

Andrew McFarlane, presidente da Divisão de Família da Suprema Corte, disse em setembro de 2021 que o testamento deveria ser selado “e que nenhuma cópia do testamento deveria ser feita para registro ou mantida nos arquivos do tribunal”.

Segundo ele, existe uma convenção de 1910 a qual exige que a morte de um membro da família real britânica seja acompanhada de um pedido de selagem de testamento, assim como as audiências e julgamentos também devem ser feitos em sigilo.

Como reportou a CNN, McFarlane também afirmou que é guardião de um cofre que armazena mais de 30 testamentos de membros da realeza que já faleceram. No caso de Philip, ele afirma que seria “contrário ao objetivo de manter a dignidade do Soberano”, divulgar seu conteúdo.

Apelação do jornal

A decisão de McFarlane foi divulgada somente dois meses depois, quando a imprensa pôde finalmente saber das audiências sobre o caso. Para o The Guardian, foi errado não permitir que a mídia pudesse questionar essas decisões de manter tudo em sigilo.

“Uma audiência totalmente privada como esta é a interferência mais séria na justiça aberta”, afirmou o advogado do jornal, Caoilfhionn Gallagher, advogado do Guardian, ao tribunal, acrescentando que a decisão é “desproporcional e injustificada”.