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Notícias / Ditadura Militar brasileira

Tweet resgata falas racistas de Figueiredo, último presidente da Ditadura

Após encontro com baianas, na Igreja do Bonfim, militar declarou: ‘Tomei uns 10 banhos e ainda tinha cheirinho de crioulo’

Fabio Previdelli Publicado em 31/03/2022, às 15h51

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O ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo - Governo do Brasil
O ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo - Governo do Brasil

Iniciado com o Golpe de 1964, que completa 58 anos hoje, 31 de março, a Ditadura Militar brasileira perdurou por 21 anos. Durante o período, cinco presidentes estiveram no poder, sendo João Baptista de Oliveira Figueiredo o último entre eles. 

Conhecido por sua falta de carisma e pelas declarações polêmicas, conforme recorda matéria publicada pela equipe do site do Aventuras na História, seu governo foi marcado pela abertura controlada e a transição para um regime de eleições diretas.

Além, é claro, de seu desprezo pelo povo, principalmente pelas classes mais pobres, a quem considerava um verdadeiro problema para o país. Uma dessas falas foi resgatada por uma internauta após o Ministério da Defesa celebrar o Golpe em uma publicação na noite de ontem, 30, chamado o episódio de “um marco histórico da evolução política brasileira”.

O vídeo em questão diz respeito a uma matéria veiculada pela Rede Globo, de quando Figueiredo fez uma visita eleitoral à Bahia. “Cheguei na Igreja do Bonfim, tinha gente como o diabo”.

“Quando eu subi aquela escadinha pequenininha, entrei na ala das baianas. Elas vieram falar comigo. A primeira que chegou me deu um abraço que não terminava mais. E não usava Rexona [desodorante]”, diz em tom descontraído. 

“Mas o pior é o beijo de ventosa. Ela me deu um beijo aqui no pescoço. Tinha um pulmão desgraçado. Fez assim, puxou e não largava mais. Aí veio outra pra cá e pá. Começou a guerra”, prosseguiu. 

Eu fui para o hotel, suado. Tirei toda aquela roupa. Tomei uns dez banhos. Esfregava sabão, esfregava, fazia assim [colocando a mão no nariz] e ainda tinha cheirinho de crioulo”