Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Coronavírus

Uma segunda variante do coronavírus é identificada na Inglaterra

Essa nova cepa encontrada nos hospitais britânicos tem origem na África do Sul

Ingredi Brunato Publicado em 24/12/2020, às 09h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa do coronavírus - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa do coronavírus - Divulgação/Pixabay

Nessa quarta-feira, 23, o secretário de saúde da Inglaterra, Matt Hancock, anunciou que uma segunda variante do coronavírus foi identificada dentro do território britânico — felizmente, até o momento apenas dois casos dela foram registrados. 

Ele trouxe ainda a informação que essa outra cepa teria origem na África do Sul, uma vez que os dois casos dela ocorreram em pessoas que viajaram para lá recentemente. A conclusão levou o Reino Unido a restringir as viagens para o país. 

"Estamos extremamente gratos ao governo sul-africano pelo rigor de sua ciência e pela abertura e transparência com que agiram corretamente, como agimos quando descobrimos uma nova variante aqui", comentou Matt, segundo divulgado pela BBC

Os cientistas africanos puderam identificar que essa outra variante já está bem disseminada dentro das fronteiras do território, o que pode gerar bloqueios de fronteira semelhantes aos sofridos pela Grã-Bretanha. 

Enquanto a cepa britânica foi determinada como 70% mais transmissível que o coronavírus com o qual estaríamos lidando antes, exames preliminares concluíram que a cepa africana pode ter uma transmissibilidade ainda maior, por ter sofrido mais mutações. Todavia, para afirmar isso com certeza, ainda serão necessários mais estudos.

Sobre o coronavírus no Brasil 

Uma pesquisa divulgada em 18 de novembro por Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, apontou que os dados epidemiológicos da covid-19 no Brasil apontam que o acréscimo de casos em outubro e novembro indicam que o país passa por uma segunda onda de contaminação.

Na ocasião, o pesquisador explicou que o acréscimo será "mais parecido com o dos EUA do que com o da Europa, porque a Europa conseguiu controlar de verdade a transmissão, que voltou com força depois do verão, quando as pessoas foram viajar e trouxeram novas cepas do vírus para casa".