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Notícias / Varíola dos macacos

Varíola dos macacos: OMS recomenda que homens gays reduzam parceiros sexuais

Recomendação parte do fato que o vírus está infectando majoritariamente homens homossexuais

Redação Publicado em 28/07/2022, às 15h29

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Imagem do vírus do macaco - Science Photo Library
Imagem do vírus do macaco - Science Photo Library

Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde) realizou uma entrevista coletiva a respeito do surto de varíola de macaco na última quarta-feira, 27.

O vírus, cuja disseminação foi identificada no Reino Unido durante o mês de maio, já causou centenas de casos no Brasil. 

De forma curiosa, 98% dos infectados são homens que possuem relações com outros homens, como homossexuais, bissexuais, e trabalhadores da indústria do sexo que atendem clientes masculinos.

A questão foi abordada por Tedros, que defende a redução do "risco de exposição" para aqueles que fazem parte deste grupo: 

Isso [redução de exposição] significa fazer escolhas seguras para você e para os outros. Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento, se necessário", afirmou ele, segundo repercutido pelo g1. 

Varíola de macaco 

Embora a maior parte dos pacientes até o momento sejam homens gays, é preciso enfatizar que qualquer um pode ser infectado pelo agente patógeno, que se espalha através do contato com pessoas contaminadas, como abraços, beijos e compartilhamento de toalhas e roupas de cama. 

Vale mencionar ainda que, a esse ponto, existem muitas perguntas sem resposta a respeito da varíola de macaco. 

"O foco para todos os países deve ser engajar e capacitar as comunidades de homens que fazem sexo com homens para reduzir o risco de infecção e transmissão posterior, prestar cuidados aos infectados e salvaguardar os direitos humanos e a dignidade", concluiu Tedros, que também manifestou preocupação em relação ao possível preconceito contra membros da comunidade LGBTQ+ que pode ser gerado pela crise de saúde. 


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