Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

Vestígios de taverna do século 18 são descobertos nos Estados Unidos

Um fazendeiro encontrou em seu quintal garrafas de vinho quebradas, cachimbos, uma fonte de mármore e uma joia de vidro misteriosa

Isabela Barreiros Publicado em 21/09/2020, às 14h16

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Joia encontrada pelo fazendeiro em Raleigh, EUA - Divulgação/Charles Ewen
Joia encontrada pelo fazendeiro em Raleigh, EUA - Divulgação/Charles Ewen

No quintal de sua casa, a família do fazendeiro Free Perry encontrou inúmeros artefatos que podem indicar que o local anteriormente foi uma taverna, durante o século 18. A descoberta foi feita próxima à cidade de Raleigh, na Carolina do Norte, Estados Unidos.

Assim que perceberam que o que haviam encontrado poderia ser muito antigo, entraram em contato com Charles Ewen, diretor do Laboratório de Arqueologia Phelps da East Carolina University. Com a equipe de arqueólogos no local, chegaram a novas conclusões sobre o que havia sido descoberto.

Foram encontrados objetos como garrafas de vidro quebradas, restos de cachimbos, recipientes de cerâmica, conchas, chaves, uma fonte ornamentada feita de mármore, entre outros. 

A escavação / Crédito: Divulgação/Free Perry

Porém, é possível que o mais impressionante item tenha sido uma joia de vidro que continha a frase “Wilkes e Liberty 45” inscrita. Acredita-se que as palavras tenham sido uma declaração de oposição ao rei George III da Inglaterra.

“Tudo o que havíamos encontrado na cidade de Brunswick, ele encontrou muito mais: o dobro de vidro de garrafa, uma quantidade incrível de cerâmica, chaves, fechaduras, utensílios de osso. E sim, uma joia com abotoaduras 'Wilkes & Liberty 45' idêntica à que encontramos”, explicou Ewen.

Devido à quantidade de objetos encontrados no local, os pesquisadores começaram a pensar que talvez aquilo tivesse sido mais que uma taverna. Para o diretor do Laboratório de Arqueologia Phelps, “pode ter sido um armazém para pessoas que faziam comércio na área. As pessoas ficavam um pouco nas travessias de balsa porque demorava muito. Eles eram locais de reunião”.