Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Ucrânia

Vídeo que mostra soldados ucranianos atirando contra joelhos de prisioneiros russos é investigado

O registro gráfico teria sido feito durante operação em Kharkiv, na Ucrânia, e foi divulgado no Telegram

Redação Publicado em 29/03/2022, às 09h50

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa - Pixabay/Eugene_69
Imagem ilustrativa - Pixabay/Eugene_69

Um vídeo divulgado no Telegram na última segunda-feira, 28, deverá ser investigado pela Ucrânia por apresentar supostos soldados ucranianos atirando contra os joelhos de prisioneiros russos no que seria uma operação na região de Kharkiv, no leste do país.

O registro tem cerca de seis minutos, em que é possível ouvir os supostos militares ucranianos falando sobre como capturaram soldados russos em Olkhovka, situada aproximadamente 30 km da fronteira com a Rússia.

Segundo a emissora estadunidense CNN, as autoridades ucranianas declararam que realizarão uma “investigação imediata” para verificar se as imagens são verdadeiras. Para o chefe das forças armadas da nação, Valerii Zaluzhnyi, o vídeo é uma farsa.

"O governo está levando isso muito a sério e haverá uma investigação imediata. Somos um Exército europeu e não fazemos pouco dos nossos prisioneiros. Se [o vídeo] for verdadeiro, é um comportamento absolutamente inaceitável", declarou Oleksy Arestovych, conselheiro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Zaluzhnyi afirmou, porém, que os soldados da Ucrânia e de outras formações militares legítimas seguem as normas do direito humanitário internacional de maneira estrita, o que tornaria o vídeo falso, como reportou o UOL.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou ao jornal britânico The Guardian que o registro se trata de uma "é evidência de tortura" e que representa "imagens monstruosas". Ele acrescentou que o conteúdo será examinado por investigadores russos. "Aqueles que participaram terão que ser responsabilizados", completou.