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Notícias / Entretenimento

‘Violência doméstica não tem gênero’, diz advogada de Johnny Depp

Para os advogados do ator, decisão a favor do astro de ‘Piratas do Caribe’ não impacta movimento #MeToo

Redação Publicado em 09/06/2022, às 10h28

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O ator Johnny Depp - Getty Images
O ator Johnny Depp - Getty Images

Os advogados que defenderam Johnny Depp na ação que o ator moveu contra a ex-esposa, Amber Heard, por difamação, argumentaram que a decisão a favor do cliente não impacta negativamente o movimento #MeToo.

Nos últimos anos, a campanha se impulsionou entre as atrizes de Hollywood contra a cultura do assédio sexual, na defesa de mulheres contra agressões no meio artístico.

Convidados de talk shows no mesmo dia no Good Morning America, Ben Chew e Camille Vasquez opinaram que o caso de Depp não invalida o movimento, até porque, segundo a advogada “violência doméstica não tem gênero”.

"Acho que nossa resposta a isso é encorajar qualquer vítima a se apresentar. Violência doméstica não tem gênero", começou Vasquez, segundo o portal F5.

"Nós não [achamos que isso tenha qualquer impacto negativo no movimento #MeToo]. Acreditamos que o veredito fala por si, os fatos são o que eram, o júri tomou uma decisão unânime com base nesses fatos", continuou.

Chew também foi questionado no programa sobre a influência das redes sociais no júri. "A mídia social não desempenhou nenhum papel. Esta foi uma decisão tomada pelo júri com base nas evidências apresentadas por ambos os lados. Foi esmagadoramente a favor de Depp", disse.

Amber Heard e Johnny Depp em antiga foto /Crédito: Getty Images

Amber após o julgamento

Em um comunicado emitido após o anúncio da derrota, no dia 1º deste mês, a atriz de “Aquaman” declarou estar com o coração “partido”, dizendo ainda que o veredito é um “retrocesso” para outras mulheres. Ela deverá pagar US$ 8,35 milhões em indenização ao ex-marido.

"Estou com o coração partido que a montanha de evidências ainda não foi suficiente para resistir ao poder, influência e influência desproporcionais do meu ex-marido", afirmou.

Ela continuou: "Estou ainda mais desapontada com o que esse veredito significa para outras mulheres. É um retrocesso. Atrasa o relógio para uma época em que uma mulher que se manifestou pudesse ser envergonhada e humilhada publicamente. Afasta a ideia de que a violência contra as mulheres deve ser levada a sério".