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Notícias / Triângulo das Bermudas

Viúva de marinheiro que desapareceu no Triângulo das Bermudas tem indenização negada

Edivaldo Ferreira desapareceu no Triângulo das Bermudas há 46 anos

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 19/07/2022, às 19h56

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Joana mostrando uma foto do marido - Reprodução
Joana mostrando uma foto do marido - Reprodução

O pedido de indenização de R$ 135,9 mil por danos morais e materiais a Joana Alves Damasceno, viúva do marinheiro brasileiro Edivaldo Ferreira de Freitas, que desapareceu no Triângulo das Bermudas, em 1976, foi negado pela Justiça.

A 6ª Vara do Trabalho de Santos, no litoral de São Paulo divulgou a decisão do juiz Carlos Ney Pereira Gurgel na última segunda-feira, 18. Joana deveria ter proposto a ação até 2017, o ano em que o caso foi prescrito (são três anos pela Justiça do Trabalho), de acordo com o magistrado.

Edivaldo desapareceu há 46 anos e nunca foi encontrado, então, em 2014, a morte do marinheiro foi presumida. A mulher só procurou a Justiça em 2019, após o prazo de 3 anos. Em entrevista ao G1, Leandro Petraglia, advogado de Joana, afirmou que vai recorrer da decisão.

Vamos apresentar um recurso. Enxergamos que obtivemos pequenos ganhos. O juiz acatou a prescrição civil, mas entregou uma de três anos. A metade do caminho foi alcançada, mas falta trocar esse prazo", disse o advogado.

O caso do desaparecimento

Em 1976, uma embarcação saiu do Brasil em direção a Filadélfia, nos Estados Unidos, levando minérios de ferro. O navio contava com uma tripulação de 37 pessoas, incluindo 9 brasileiros. Porém, durante o trajeto, o comandante informou pelo rádio que enfrentava problemas na região do Triângulo das Bermudas.

A área, localizada no Oceano Atlântico, é cercada de mistérios e é muito famosa por isso. Depois da informação do comandante, o navio Sylvia L. Ossa desapareceu, somente um barco salva-vidas sobrou. Nunca mais se teve notícias da embarcação ou dos tripulantes.