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Notícias / Estados Unidos

Viveu há 246 milhões de anos: estudo de fóssil revela que ictiossauro fêmea estava em período de gestação

Espécie é diretamente ligada a golfinhos e tubarões, mas em com proporções maiores — que podem chegar a 18 metros de comprimento

Wallacy Ferrari Publicado em 01/06/2020, às 11h30

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Representação gráfica de fóssil de ictiossauro - Wikimedia Commons
Representação gráfica de fóssil de ictiossauro - Wikimedia Commons

Uma equipe de paleontólogos liderada pelo alemão Martin Sander encontrou os fósseis de uma fêmea de ictiossauro no deserto de Nevada, nos Estados Unidos. A primeira vez que os restos mortais foram avistados, em 2011, já apresentavam características distintas, porém, só foram retirados da terra em 2014.

Agora, no entanto, com uma análise cuidadosa, os pesquisadores concluíram que o corpo encontrado estava em um período de gestação avançado. Nomeada de Martina pela equipe, acredita-se que a espécie Cymbospondylus duelferi habitou o planeta a mais de 246 milhões de anos.

Itens encontrados na escavação junto ao fóssil da ictossaura / Crédito: Divulgação / Facebook

Com 3,6 metros de comprimento, Martina é pequena em comparação a outros ictiossauros, que chegavam a atingir 18 metros, e tratavam-se de répteis do bioma aquático, sendo diretamente ligados aos tubarões e golfinhos, mas com proporções gigantes.

A pesquisa, publicada no portal científico Phys.org, ainda não foi concluída, visto que a equipe faz questão de prosseguir analisando o animal, mas Sander já manifesta o orgulho de sua descoberta: “É tão importante preservar isso e estudar essas coisas para mostrar onde estamos hoje e como chegamos aqui”