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Bolsonaro e Sérgio Camargo lideram 'ranking de discursos racistas' no Brasil

Entre as falas do presidente destacam-se a de “racismo é algo raro no Brasil” e “cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós”

Fabio Previdelli Publicado em 24/03/2022, às 15h58

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Sergio Camargo posa em frente de uma foto de Jair Bolsonaro - Divulgação/Instagram/@sergiodireita
Sergio Camargo posa em frente de uma foto de Jair Bolsonaro - Divulgação/Instagram/@sergiodireita

Segundo um estudo feito pela organização Terra de Direitos e pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), intitulado  “Quilombola contra racistas”, entre janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2021, 94 discursos racistas foram proferidos por autoridades públicas, sejam federais, estaduais ou municipais. 

O levantamento aponta que o presidente Jair Bolsonaro — junto de Sérgio Camargo (presidente da Fundação Cultural Palmares) — foi a pessoas que mais proferiu discursos considerados racistas; o qual o estudo define como “qualquer manifestação que promova, incite ou induza à discriminação racial”.

O artigo aponta que tipo de discurso mais recorrente diz respeito ao “reforço de estereótipos racistas” (constatado em 39 casos); seguido de “negação da existência do racismo” (24) e “incitação à restrição de direito” (18). 

“Esses números representam práticas constantes de governos autoritários, racistas e excludentes que usam as instituições públicas para manifestar suas patologias, tipo racismo, homofobia, entre outras”, aponta a co-fundadora da Conaq, Givânia Silva, ao Congresso em Foco. 

É dever de todo cidadão e cidadã se manifestar contra esses males. Quem se cala colabora e até financia práticas como essas”, completou. 

Entre as falas de Bolsonaro, destacam-se as afirmações que apontam que o “racismo é algo raro no Brasil” e a de que “cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós”. Já à Camargo estão atrelados aspas como “orgulho do cabelo é ridículo para o negro” e quando ele disse que o Dia da Consciência Negra era o “dia da vitimização do negro”.

Abaixo, confira um vídeo feito pelo Congresso em Foco com um compilado de falas racistas proferidas por autoridades públicas: