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Moda com História / Entretenimento

Vocalista do Raimundos critica política em shows: 'Não uso palco de palanque'

Digão condenou as manifestações contra Bolsonaro de artistas que se apresentaram em março deste ano no Lollapalooza

Redação Publicado em 10/05/2022, às 14h27

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Digão, vocalista do Raimundos - Divulgação/Instagram/@digaoraimundos
Digão, vocalista do Raimundos - Divulgação/Instagram/@digaoraimundos

Digão, vocalista da banda Raimundos, condenou o uso dos palcos pelos artistas para manifestações políticas durante a retomada dos shows no Brasil. O músico afirmou que não usa o palco como “palanque”.

Em entrevista ao Splash UOL, o artista comentou sobre os protestos feitos durante as apresentações do Lollapalooza 2022, que aconteceu em março deste ano. Para ele, a política demonstrada pelos cantores nos shows não passa de uma "cartilha clichê."

“Subir ao palco e fazer aquele discursinho, que nem foi no Lollapalooza? Eu achei 'paia'. O cara sobe todo marrentão e faz a cartilha clichê, de mandar o Bolsonaro tomar no c*. Beleza, mas e o Lula, velho? O que está acontecendo neste país. O tanto de bandido, de roubo”, opinou Digão.

"Quando eu subo no palco, eu não uso o palco de palanque, porque eu sou músico, fui para tocar música”, acrescentou o músico, embora, como tenha destacado a Rolling Stone Brasil, a banda tenha uma série de músicas com temática política.

Ainda assim, o vocalista declarou voto no atual presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele é o “menos pior” entre os concorrentes à presidência. Por isso, também criticou os músicos que criticaram o candidato no festival.

Na entrevista, Digão ainda falou sobre o chamado “cancelamento” nas redes sociais. Ele chegou a comparar a experiência com as perseguições sofridas com os judeus pelos nazistas.

"As pessoas me cancelaram porque eu falei mal do comunismo. Mas uma coisa é clara, o nome só mudou, porque isso, na verdade, é censura. O Instagram te censura, as próprias pessoas perseguem as outras. Eu senti na pele, mesmo que um pouquinho, como os judeus se sentiam sendo perseguidos”, alegou.