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Matérias / Personagem

41 dias em alto mar: Tami Oldham Ashcraft, a mulher que sobreviveu sozinha a um dos piores furacões do Pacífico

Um passeio romântico entre Tami e seu namorado Richard Sharp, acabou em uma terrível tragédia

Paola Churchill Publicado em 11/06/2010, às 14h08

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Tami e seu namorado Richard Sharp - Wikimedia Commons
Tami e seu namorado Richard Sharp - Wikimedia Commons

Em outubro de 1983, a jovem Tami Ashcraft vivia uma aventura com seu namorado, Richard Sharp. Os dois amantes eram apaixonados pelo mar, então, colocaram todas as coisas em um veleiro em direção ao Taiti.

Richard já tinha uma vasta experiência em alto mar, a namorada nem tanto, mas ela estava disposta a viver uma grande aventura ao lado de seu amado e aceitou o convite para a viagem ao redor do mundo.

O começo foi lindo, parecia que só existiam os dois na imensidão do mar e mesmo que tivessem sido avisados de um furacão se formando na América Central, eles não ficaram com medo, pois ele passaria bem longe deles.

Mas uma tormenta mudou o rumo do furacão e foi bem em direção aonde o casal estava, no meio do pacífico, com ondas gigantescas com mais de 15 metros e o pior aconteceu: o barco virou.

Tami voltou a si muito rapidamente, e para seu desespero se viu sozinha, as ondas haviam levado seu amado. Desesperada, ela ficou dias e mais dias parada sem saber o que fazer. Ela não sabia como pilotar o barco e estava chocada pois tinha perdido o amado.

A mulher começou então a ouvir uma voz dizendo o que ela precisava fazer, e não teve dúvidas, foi um jeito de seu amado dar forças para ela continuar. Mesmo com muita dor e desespero, Tami conseguiu pilotar a embarcação.

No começo foi difícil, ela teve que pilotar o veleiro totalmente de forma manual, e para piorar toda a situação, ela sentia muitas dores devido a uma costela quebrada e tinha que lidar com sintomas severos de desidratação, pois ela tinha que fazer um racionamento d’água.

Ela passou mais de 41 dias, completamente sozinha, sobrevivendo apenas de alimentos enlatados, ela achava que não teria saída, que seu fim estava próximo, assim como Richard.

Contudo, um milagre aconteceu: no dia 22 de novembro de 1983, Ashcraft chegou a Hilo, no Havaí e conseguiu pedir ajuda. Infelizmente, Richard não sobreviveu ao acidente, mas a história de superação de Tami virou filme Vidas à Deriva (A Drift) de 2018.


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