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Matérias / Curiosidades

5 ensinamentos da primeira enfermeira da História que são mais atuais que nunca!

Nascida em 1820, a britânica Florence Nightingale não só revolucionou a enfermagem como desenvolveu técnicas que, ainda hoje, ajudam a salvar a vida de milhares de pessoas. Conheça algumas delas!

Fabio Previdelli Publicado em 20/12/2020, às 10h00

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A enfermeira Florence Nightingale - Wikimedia Commons
A enfermeira Florence Nightingale - Wikimedia Commons

Na área da enfermagem, a britânica Florence Nightingale é referência até os dias atuais. Nascida em 12 de maio de 1820, desenvolveu uma abordagem única para atender e tratar soldados feridos, também sendo responsável pela formação de inúmeras enfermeiras no século 19.

Além dos 200 anos de seu nascimento, Nightingale também ganhou notoriedade em 2020 por seus ensinamentos que transcenderam gerações e se tornaram totalmente úteis não só em plena pandemia do novo coronavírus, como também na rotina hospitalar, que ajudam a salvar a vida de milhares de pessoas todos os anos. 

Pensando nisso, o site Aventuras na História separou cinco dos grandes ensinamentos de Nightingale, que são mais atuais que nunca.

1. As mãos 

Embora Florence não tenha aceitado totalmente — até seus sessenta anos, na década de 1880 — a ideia de que muitas doenças são causadas por microrganismos específicos, conhecidos como germes, a britânica estava ciente da importância de manter a higiene e lavar constantemente às mãos. 

Florence Nightingale, a mãe da enfermagem / Crédito: Creative Commons

Em seu livro “Notes on Nursing” (“Notas sobre enfermagem”, em tradução livre), publicado em 1860, ela escreveu que: "toda enfermeira deve ter o cuidado de lavar as mãos com muita frequência durante o dia. Se o rosto dela também, tanto melhor”.


2. Esterilização médica 

Durante a Guerra da Criméia, que aconteceu entre 1853 e 1856, Florence também alertou para a necessidade não só de lavar as mãos durante atendimentos, como também de esterilizar itens médicos e outras partes dos hospitais.  

Era um conselho relativamente novo, divulgado pela primeira vez pelo médico húngaro Ignaz Semmelweis na década de 1840, que havia observado a diferença dramática que a tarefa fazia nas taxas de mortalidade nas maternidades. 


3. Ambiente limpo 

Assim como muitos especialistas em saúde pública da sua idade, Nightingale considerava o lar um local crucial para intervenções de prevenções de doenças. Afinal, era lá o local em que a maioria das pessoas poderia contrair doenças infecciosas.  

Florence Nightingale atendendo enfermos / Crédito: Wikimedia Commons

Em seu livro, que era mais uma obra de instruções de saúde pública do que um manual de enfermagem, a britânica detalhava como as pessoas deveriam manter seus lares saudáveis: Assim, deveriam evitar fumaça e poeira excessiva vindas da lareira, e até o material mais seguro para cobrir as paredes — preferindo tintas a óleo a papeis de parede. 

Florence também aconselhava fortemente que as pessoas abrissem suas janelas para maximizar a entrada de luz e a ventilação do ambiente, que substituiria o ar “estagnado, mofado e contaminado” do local.


4. Pacientes doentes 

Além dos cuidados mais técnicos, Florence Nightingale também entendia que era importante tratar os pacientes de uma maneira mais positivista, sempre os mantendo ocupados e operantes.

Assim, ele passou a incentivar soldados a praticarem o hábito de leitura e escrita. Também afirmava que deveriam socializar entre si, para que, assim, não se afundassem no tédio e correrem o risco de desenvolver possíveis problemas de alcoolismo ou até mesmo quadros de depressão.


5. Estatísticas 

Desde muito nova, devido ao incentivo de seu pai, Florence passou a estudar estatística, uma nova e promissora área acadêmica. Durante e depois a Guerra da Crimeia, ela usou os ensinamentos adquiridos para provar a eficácia de diferentes intervenções em diferentes tipos e graus de enfermidades.

Assim, a enfermeira e seus famosos diagramas, mostravam, por exemplo, a alta proporção de mortes causadas por determinadas doenças em oposição as mortes por feridas de batalha. 

Florence Nightingale (no meio) em 1886 com sua turma de pós-graduação em St. Thomas / Crédito: Wikimedia Commons

Com isso, identificada a necessidade individual de cada um, ela conseguia traçar um tratamento eficaz para os pacientes, aumentando assim a chance de tal procedimento ser bem-sucedido.


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