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Matérias / Personagem

555 dias 'sem' coração: a curiosa história de Stan Larkin

Com o auxílio de um coração artificial portátil, o rapaz conseguiu ter uma vida relativamente tranquila e normal; sua história foi divulgada em 2016

Victória Gearini Publicado em 23/01/2021, às 10h00

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Stan Larkin, o homem que viveu sem coração por 555 dias - Divulgação / Amazon / Inside Edition
Stan Larkin, o homem que viveu sem coração por 555 dias - Divulgação / Amazon / Inside Edition

Em 2016, a história do norte-americano Stan Larkin viralizou nas redes sociais, após o rapaz sobreviver 555 dias sem um coração. Enquanto esperava por um transplante, o jovem contou com o auxílio de um coração artificial portátil, que lhe permitiu ter uma vida normal — até mesmo continuar jogando basquete.

A saga de Stan Larkin

Ainda na adolescência, Stan e seu irmão mais velho, Dominique, foram diagnosticados com cardiomiopatia — uma grave doença genética que pode causar uma parada cardíaca e levar à morte. 

Na época, os médicos cogitaram utilizar um desfibrilador, mas como o caso dos irmãos era extremamente crítico, só restaram duas opções: implantar um coração artificial ou correr o risco dos pacientes virem a óbito.

Durante dois anos, os rapazes permaneceram na lista de espera para um transplante do órgão vital. No entanto, após longa espera, optaram por colocar o dispositivo artificial. 

Stan Larkin, um dos pacientes que utilizaram o SynCardia / Crédito: Divulgação / Amazon / Inside Edition

Poucas semanas após adquirir o aparelho, Dominique soube que receberia um coração de verdade. Contudo, seu irmão mais novo, Stan, não teve a mesma sorte. Ao longo de 555 dias, o rapaz teve que sobreviver sem um coração, até aparecer um doador compatível.

Para ele, a pior parte para o rapaz era não poder carregar suas filhas pequenas no colo. Entretanto, mesmo com as dificuldades e empecilhos, o homem conseguiu levar uma vida relativamente normal.

Coração artificial 

Desenvolvido pela Universidade de Michigan em 2001, o coração artificial na verdade se chama SynCardia. Desde 2008, este órgão robótico tem se tornado popular nos Estados Unidos, quando o Medicare começou a cobrir os gastos do procedimento. 

Durante 24h do dia, o dispositivo bombardeia cerca de 9,5 litros de sangue por minuto. Com o motor preso do lado de fora do corpo do paciente, o aparelho é ligado ao sistema cardiovascular por meio de dois tubos. 

Stan Larkin em coletiva de imprensa / Crédito: Divulgação / Amazon / Inside Edition

Pensando na praticidade do equipamento, o SynCardia pode ser carregado na tomada ou no carro. Além disso, o paciente recebe também uma mochila Freedom, que permite à pessoa ter maior autonomia. 

Contudo, ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, este coração artificial não foi projetado para ser utilizado pelo resto da vida. A ideia é que o paciente use enquanto se prepara para o transplante oficial. 

Vale ressaltar que este aparelho só é indicado em casos extremos, por exemplo, quando o paciente precisa de um transplante urgente e não pode mais esperar pelo órgão vital — como foi o caso de Stan e seu irmão mais velho, Dominique.

Segundo matérias publicadas em 2016, em 79% dos casos o coração robótico funcionou de maneira eficiente. Tal descoberta pode ser considerada, ainda, uma das mais importantes dos últimos anos, pois proporciona mais tempo para pacientes que aguardam na lista de espera por um transplante de coração.


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