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Matérias / Crimes

9 anos sem respostas: o insólito desaparecimento de Timmothy Pitzen

Após ter sido buscado na escola pela mãe, a criança de seis anos nunca mais foi vista — e o desenrolar do caso ainda é um mistério

Penélope Coelho Publicado em 19/08/2020, às 16h38

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Imagem de Timmothy Pitzen e como ele poderia estar hoje em dia - Divulgação /  Departamento de Polícia de Aurora via Centro para Crianças Desaparecidas e Exploradas
Imagem de Timmothy Pitzen e como ele poderia estar hoje em dia - Divulgação / Departamento de Polícia de Aurora via Centro para Crianças Desaparecidas e Exploradas

A quarta-feira do dia 11 de maio de 2011 parecia ser apenas mais uma manhã comum na vida da família Pitzen. Contudo, a data marca o início de uma tragédia envolvendo um suicídio de um membro familiar e o desaparecimento de uma criança.

O principal ponto dessa história aborda um garoto, que na ocasião de seu desaparecimento tinha somente seis anos de idade. Trata-se de Timmothy Pitzen, filho de James Pitzen e de Amy Joan Marie Fry-Pitzen. O menino morava com os pais na cidade de Aurora, Illinois, Estados Unidos.

Na manhã daquele 11 de maio, James deixou o filho na escola em que o menino estudava. Pouco tempo depois que entrou no colégio, a mãe de Timmothy buscou o filho por volta das 8 horas da manhã. E os próximos passos da mulher envolvem um grande mistério.

Fotografia do centro de Aurora, Illinois / Crédito: Wikimedia Commons

O que se sabe sobre o caso

Após ter tirado o filho da escola, alegando uma emergência familiar, Amy levou o menino para uma viagem ao meio-oeste dos Estados Unidos. Ela e o menino visitaram um zoológico, parques aquáticos e passaram a noite no resort de um dos parques, o KeyLime Cove.

Na manhã seguinte, a dupla foi para outro parque aquático, dessa vez em Wisconsin, onde foram filmados pelas câmeras de segurança do local. Essa foi a última vez que Timmothy foi visto.

Portão do Brookfield Zoo, local onde Amy foi com o filho / Crédito: Wikimedia Commons

Na ocasião, o pai do pequeno Timmothy afirmou que quando foi buscar o menino na escola, estranhou o fato da mãe ter passado no local mais cedo, porém, achou que a mulher só estava chateada e que precisava espairecer.

Por isso, ligou para parentes próximos para perguntar sobre a esposa. Sem nenhuma resposta, o homem continuou esperando e só acionou a polícia no dia seguinte, quando o filho e a mulher não voltaram para casa.

Alguns dias depois, Fry-Pitzen foi encontrada morta em um motel na cidade de Rockford, Illinois. Ela foi achada por uma funcionária do local, depois de possivelmente ter cometido suicídio. Junto ao corpo da mulher estava um bilhete pedindo desculpas pela confusão e afirmando que o garoto estava seguro, porém, que jamais seria encontrado.

Após análises no corpo de Amy, a polícia descobriu que ela usou uma faca para cortar os pulsos, mas, também reparou na presença de uma grande quantidade de sangue do menino em seu veículo. Para alguns familiares, as manchas de sangue do menino aconteceram em decorrência de um sangramento nasal que ele tinha sofrido no início daquele mês.

Outra coisa que intrigou as autoridades foi o fato do celular da mulher também não ter sido encontrado. Dois anos depois, em 2013, o aparelho usado por Fry-Pitzen foi localizado, contudo, a descoberta não trouxe nenhum andamento para o caso. Desde seu desaparecimento, as buscas por Timmothy são intensas e o pai do menino afirmou ao FBI que acredita que o filho ainda esteja vivo.

Suposto reaparecimento

Em abril de 2019, o caso retornou à mídia, quando um adolescente encontrado em Kentucky, afirmou ser Timmothy Pitzen. Foi isso que o rapaz disse as autoridades locais, que ficaram chocadas com a afirmação.

Contudo, após a realização de um teste de DNA, o FBI anunciou que o jovem em questão não era Pitzen: "Para ser claro, a polícia não esqueceu e não esquecerá Timmothy, e esperamos um dia reuni-lo com sua família. Infelizmente, esse dia não será hoje", afirmou o agente especial supervisor do FBI em Louisville, Timothy Beam, em um comunicado oficial, na ocasião.

De acordo com uma reportagem publicada pela ABC, em 5 de abril de 2019, o homem era na verdade Brian Michael Rini, de 23 anos de idade. Mais informações sobre ele não foram divulgadas pela polícia.

Para a família do desaparecido, essa expectativa falsa foi considerada desesperadora. Porém, para eles permanece a esperança de que o menino seja encontrado um dia — e, por isso, as portas para novas informações estão sempre abertas.


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