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Matérias / Animais

Retirada da natureza, acorrentada e brutalmente assassinada: a cruel saga da elefanta Tyke

Após várias tentativas de fuga, o pobre animal acabou caindo em desgraça com 86 tiros

Giovanna Gomes Publicado em 01/11/2020, às 09h25

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Tike pouco antes de ser morta - Divulgação
Tike pouco antes de ser morta - Divulgação

O uso de animais selvagens para entretenimento é uma grande polêmica. Muitos são os casos de pessoas que foram mortas por animais que eram explorados e maltratados a fim de promover a diversão de plateias de circos. No final, o animal que foi retirado da natureza explorado a vida inteira acaba sendo morto.

O caso da elefantaTyke não é diferente. Após vários anos de exploração, Tyke atacou e matou seu treinador durante uma apresentação de circo no Havaí no ano de 1994. A imagem do animal apavorado ao ser alvejado por policiais pelas ruas de Honolulu é uma das cenas mais tristes já registradas e que gera revolta entre muitas pessoas.

A vida no circo

A elefanta foi capturada em 1973, quando ainda era filhote. Ela vivia com sua família em seu habitat natural em Moçambique. A partir de então foi levada para ser treinada em um circo, onde vivia acorrentada e sofria constantes agressões.

Tike fugindo dos policiais - Divulgação

Em 1993, ela tentou fugir de seu cativeiro duas vezes, mas sem sucesso. Porém, no ano seguinte, Tyke conseguiu escapar de uma apresentação do Circus International no Neal Blaisdell Center, local onde ocorriam eventos frequentemente.

O ataque e a reação dos policiais

No dia 20 de agosto de 1994, Tyke, fugindo do circo, atropelou seu tratador DallasBeckwithe, que ficou gravemente ferido. Em seguida, atacou o treinador Allen Campbell que, ao tentar salvar Beckwithe de ser pisoteado, foi jogado para o chão, arrastado e esmagado até a morte. Ela correu pelas ruas de Honolulu desesperada, de modo que representava uma grande ameaça às pessoas. Assim, a polícia foi acionada.

O animal estava desesperado - Divulgação

Na rua, ela ainda atacou o publicitário Steve Hirano, que tentou impedi-la de sair do estacionamento da arena. Quando chegaram ao local, os policiais atiraram 86 vezes contra o animal, que os encarava com um olhar apavorado. Devido aos graves ferimentos, o animal desmaiou e morreu, após 30 minutos de perseguição. 

Desfecho e ativismo

O caso de Tyke tornou-se um símbolo entre os ativistas e muitos locais proibiram o uso de animais para entretenimento em circos. Ações judiciais foram movidas contra o dono do elefante, o circo e também contra a cidade de Honolulu e o Havaí.

John Cuneo Jr, o proprietário de Tyke, foi processado pelo advogado de Honolulu, WilliamFenton Sink, por diversos crimes, que iam desde maus tratos ao animal até os danos psicológicos causados nas crianças que viram a cena do animal agonizando.

Em 201, foi lançado um documentário sobre o caso chamado “Tyke Elephant Outlaw”, o qual foi dirigido por Susan Lambert.


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