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Matérias / Segunda Guerra Mundial

A não lembrada saga dos ciganos durante o holocausto

Milhares de pessoas pertencentes aos grupos étnicos sinti e roma foram vítimas dos nazistas

Redação Publicado em 20/02/2022, às 09h00

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Entrada do campo de concentração de Auschwitz - Getty Images
Entrada do campo de concentração de Auschwitz - Getty Images

O Holocausto, promovido pela Alemanha Nazista, foi uma das maiores atrocidades cometidas em toda a história da humanidade e vitimou milhões de pessoas, em sua grande maioria, de origem judaica.

Pouco é divulgado, no entanto, acerca do genocídio de outros grupos perseguidos no período, em especial das etnias nômades sinti e roma, genericamente conhecidos como ciganos.

Grande parte foi assassinada nos campos de concentração ou em fuzilamentos em massa. Conforme explicou a historiadora Karola Fings ao portal DW, em 2021, a forma "variava de acordo com a política de ocupação e os parceiros de aliança".

De acordo com a fonte, na região da Polônia ocupada, havia campos de extermínio e cerca de 180 locais de massacres. Na Iugoslávia e na URSS, "a maioria das vítimas não foi assassinada em campos, mas sim fuzilada imediatamente", disse a pesquisadora.

No caso da Boêmia e Morávia, atual República Tcheca, os nômades a princípio foram enviados aos campos de Lety e Hodonin.

Mais tarde, passaram a ser deportados para Auschwitz. Já na Croácia, havia o Jasenovac, "um campo especialmente cruel, em que muitos foram espancados até a morte".

História pouco divulgada

Apesar do Parlamento Europeu ter instituído o 2 de agosto como Dia Memorial Europeu do Holocausto para os Sinti e Roma, a história da perseguição e do genocídio desses grupos é pouco conhecida em muitos países do continente.

Gretel, filha de Zilli Schmidt que foi morta aos 4 anos de idade / Crédito: Divulgação / Zilli Schmidt

Relatos de sobreviventes, no entanto, denunciam o horror e os crimes cometidos durante o nazismo.

É o caso de Zilli Schmidt, cuja filha, Gretel, foi morta em uma câmara de gás aos quatro anos de idade. O assassinato da menina se deu na noite de 2 para 3 de agosto de 1944, quando a SS matou 4300 mulheres, homens e crianças que se encontravam em Auschwitz-Birkenau .

Reconhecimento do genocídio

Durante décadas, a Alemanha se recusou a reconhecer o genocídio. Diversos criminosos que faziam parte da polícia e que cuidavam dos dossiês dos nazistas, impediram o reconhecimento do fato. Isso acabou por gerar mais um trauma para os sobreviventes e seus descendentes, conforme afirmou Fings.

Trilhos em direção a Auschwitz II / Crédito: Getty Images

Ela integrou a Comissão Independente Anticiganismo, instituída no ano de 2019 pelo Ministério do Interior da Alemanha, a qual além de exigir o reconhecimento do genocídio dos sinti e roma, reivindica um compensação material aos grupos vitimados.

"Isso se aplica àqueles que vivem em outros países, sobretudo do Leste Europeu, que depois de 1945 foram totalmente excluídos de uma indenização", ressaltou a historiadora.

Outra exigência é a de que a Alemanha assuma a responsabilidade para que "homens e mulheres roma sejam reconhecidos como grupo especialmente necessitado de proteção".


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