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Matérias / Personagem

Gentileza em meio à perda: a singular atitude do príncipe Philip após a morte de JFK

O príncipe britânico protagonizou um melancólico episódio para a família dos ex-presidente dos EUA

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 17/04/2021, às 08h00

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Montagem com Philip à esquerda, e John F. Kennedy Jr. (depois de adulto) à direita - Wikimedia Commons
Montagem com Philip à esquerda, e John F. Kennedy Jr. (depois de adulto) à direita - Wikimedia Commons

O príncipe Philip, marido de Elizabeth II, faleceu na sexta-feira passada, 9. Aos 99 anos de idade, o membro da realeza britânica viu diversos eventos históricos desenrolando-se durante sua vida. Um deles foi o atentado que tirou a vida do 35° presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy

O norte-americano partiu deixando para trás três filhos, uma menina e dois meninos. O garoto mais velho, que foi batizado em homenagem ao pai, recebendo o nome de John F. Kennedy Jr., tinha apenas dois anos de idade na época. 

Algo que nem todos sabem é que quando a Rainha da Inglaterra e seu consorte real viajaram para os Estados Unidos em ocasião do funeral do líder mundial, ocorreu um momento doce entre Phillip e o menino que havia acabado de perder o pai. 

O episódio, que demonstrou a sensibilidade do príncipe, foi documentado pelo livro “The Death of a President”, escrito pelo historiador William Manchester e lançado em 1967, quatro anos após o trágico evento. Recentemente, com a morte do senhor da Família Real, o jornalista Paul Brandus publicou no Twitter o trecho da obra. 

Fotografia do Presidente Kennedy / Créditos: Divulgação 

Coincidência trágica 

"No fim de semana do assassinato de Kennedy, Philip voou para Washington para o funeral. Na Casa Branca no domingo, 24 de novembro de 1963, Jacqueline Kennedy estava procurando por John Jr. e abriu a porta de sua sala de jogos. Lá ela encontrou o príncipe esparramado no chão, brincando e rindo com o filho do presidente assassinado”, tuitou o jornalista na conta do “West Ring Reports”. 

Outro ponto importante é que JFK Júnior fazia aniversário em 25 de novembro, de forma que o menino estava então em vésperas de completar três anos de idade. O assassinato de seu pai, todavia, mudaria drasticamente sua celebração da data. 

Ainda de acordo com o “The Death of a President”, o pequeno John havia reclamado que “Não tinha ninguém com quem brincar”, e também perguntado pelo pai, ainda sem saber - ou mesmo ser capaz de entender - que Kennedy não voltaria mais. 

Foi nessa triste situação, diante de um menino que estava prestes a fazer aniversário apenas dias depois de perder o pai, que o marido de Elizabeth II decidiu sentar-se no chão e tentar trazer um pouco de alegria para o dia da criança. 

O filho do presidente infelizmente morreu muito cedo, sofrendo um acidente de avião fatal aos 38 anos, muito antes do próprio príncipe falecer. 

Uma situação parecida 

Vale lembrar ainda que Philip acabou precisando consolar mais crianças em situação de luto algumas décadas depois, em 1997, quando a Princesa Diana morreu em um acidente de carro, deixando William e Harry órfãos por parte de mãe. 

Fotografia anos depois mostrando Philip e os netos já adultos / Crédito: Getty Images 

A diferença é que os meninos eram bem mais velhos, com 15 e 12 anos respectivamente, e estavam dolorosamente conscientes do fato que não poderiam vê-la novamente. A presença e a gentileza do avô, nesse trágico contexto, foi um pilar importante para ajudá-los a atravessar a perda. 

"Acho que a razão pela qual o príncipe William concordou, apesar da hesitação no início, em andar atrás do caixão de sua mãe foi porque seu pai, e especialmente seu avô, também estavam fazendo isso. Seu avô, uma torre de força, durante toda a vida. E ele pensou que se fosse ficar ali, tão perto dele, tudo ficaria bem", explicou o historiador inglês Andrew Roberts em entrevista à NBC News, esclarecendo um dos papeis exercidos por Philip naquele momento inicial de luto dos netos.


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