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Matérias / Monarquia

Raras lágrimas: a única ocasião em que Margaret viu sua irmã Elizabeth chorar

Se a rainha é apenas muito reservada, ou não se deixa abalar por qualquer coisa, não sabemos. O certo é que a irmã mais nova da suprema testemunhou um momento de profunda emoção apenas uma vez

Ingredi Brunato Publicado em 12/11/2020, às 17h45 - Atualizado em 16/04/2021, às 10h30

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Elizabeth II, rainha do Reino Unido - Divulgação/Lisa Sheridan
Elizabeth II, rainha do Reino Unido - Divulgação/Lisa Sheridan

A longa vida da Rainha Elizabeth II, que atualmente tem 94 anos de idade, atrai o interesse de muita gente: o fato não é surpresa, afinal de contas, poucos são privilegiados o suficiente para conhecer de perto como as pessoas de sangue real vivem hoje. Entre o grupo atual dessas pessoas , ainda por cima, é possível argumentar que a monarca britânica é, inquestionavelmente, a mais famosa. 

Todavia, além de ser uma celebridade natural por conta de seu status, Elizabeth também tem muitas particularidades que chamam atenção, como seu gosto por batons de cor escura (algo que inclusive vai contra a etiqueta real tradicional), seu amor por animais (que a fez ter não só vários cachorros de estimação, mas também periquitos e cavalos) e seu senso de humor muito específico. 

Outro desses aspectos é que, segundo foi divulgado no documentário “Elizabeth: Our Queen”, uma produção lançada na televisão britânica em 2018, a rainha praticamente nunca chora — ou, pelo menos, não na frente de outras pessoas. Isso se tornou evidente através da revelação que até sua própria irmã mais nova, a princesa Margaret, apenas viu as lágrimas de Elizabeth uma vez em sua vida inteira. 

Elizabeth II em foto oficial na juventude / Crédito: Wikimedia Commons

O que, afinal, faria a Rainha chorar? 

Não é possível saber se a monarca apenas é muito reservada, ou realmente alguém que não se deixa abalar por qualquer coisa. Independente de qual seja a resposta, com certeza deve ter sido uma surpresa para Margaret ver a irmã mais velha chorar pela primeira vez. 

O motivo das lágrimas inusitadas teriam sido, acredite se quiser, artigos jornalísticos. Certo dia, todas as mídias estavam veiculando a mesma notícia sobre a Rainha Elizabeth II: anunciando que ela e a primeira-ministra da época, Margaret Thatcher, não tinham a melhor das relações. E não era nenhuma mentira, elas não tinham mesmo. Porém, para ela era desfavorável que isso fosse vazado para o público. 

Quem contou o caso no documentário foi a princesa Josephine Loewenstein, que era uma amiga próxima de Margaret, e foi confidente desse relato. 

Rivalidade 

Margaret Thatcher (Gillian Anderson) em The Crown (2020) / Crédito: Divulgação/ Netflix

Na Inglaterra, é tradição que os primeiros-ministros falem com quem quer que esteja ocupando o trono britânico no período, antes de selar as políticas que serão implantadas no país, de forma que durante os anos que Margaret Thatcher esteve no poder, teve audiências semanais com Elizabeth às terças-feiras. 

Segundo o que Dean Palmer escreveu em seu livro “The Queen and Mrs Thatcher: An Inconvenient Relationship” (em tradução livre, A Rainha e a senhora Thatcher: Uma relação inconveniente), a Dama de Ferro e a monarca britânica não teriam ido com a cara uma da outra desde o primeiro momento. 

Embora também sempre tenha havido um cuidado por parte da rainha da Inglaterra de não mencionar o que pensa dos outros, sua relação fria com a primeira-ministra não seria exatamente um segredo para o observador atento. 

Como explicado pelo jornalista Kenneth Rose, por exemplo, que é famoso por suas revelações da família real, a monarca teria ignorado a presença de Thatcher em eventos de gala, além de ter soltado que a primeira-ministra “falava muito”, especulando que seria porque “havia vivido muito tempo com homens”. As informações foram divulgadas pelo Express, veículo inglês. 

A primeira-ministra, inclusive, não só estaria ciente da situação, como seria diretamente afetada, tanto que no documentário “Elizabeth: Our Queen” é dito que a Dama de Ferro "bebia uísque no Palácio de Buckingham para desestressar depois de suas reuniões semanais".


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