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Matérias / Música

Abuso sexual e traição materna: A conturbada infância de Whitney Houston

Primeira artista negra a ganhar três discos de diamante, a cantora passou por episódios melancólicos nos primeiros anos de vida

Wallacy Ferrari Publicado em 01/11/2020, às 10h00

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Whitney cantando durante apresentação no início da década de 1990 - Pixabay
Whitney cantando durante apresentação no início da década de 1990 - Pixabay

Listada em 2009 pelo Guinness Book como a artista feminina mais premiada de todos os tempos, totalizando 415 conquistas, a consolidada carreira de Whitney Houston também foi marcada por altos e baixos em decorrência de sua vida pessoal. Aos 14 anos, seu irmão Michael lhe ofereceu álcool e maconha e, posteriormente, aos 16, foi apresentada ao LSD e a cocaína.

O conturbado casamento com o cantor Bobby Brown, amplamente discutido como um dos principais motivos para a introdução da cantora em vícios, também resultou em diversas manchetes de brigas, usos de drogas e até mesmo um possível desamparo da filha do casal, Bobbi Kristina Houston Brown.

Porém, um dos principais motivos para tantos problemas parentais, psicológicos e consumo de drogas ocorreu justamente em um período onde a cantora ainda não tinha autonomia total sobre seus atos. De acordo com o documentário 'Whitney', lançado no Festival de Cannes de 2018, os traumas começaram ainda na infância.

Dentro de casa

A mãe de Whitney, Cissy, também tinha um vozeirão. Ela trabalhava como instrutora vocal e já havia sido backing vocal de Elvis Presley e Aretha Franklin. Era ela quem treinava os corais da igreja frequentada pela filha durante a infância, sendo um exemplo de profissionalismo e fidelidade ao cristianismo. Porém, a descoberta de um caso extraconjugal de Cissy com o pastor da igreja foi a gota d'água para a garota.

A semelhança com a mãe foi suficiente para diversas torturas psicológicas do pai iniciarem, persistindo ao longo da vida — visto que John processou a filha em 100 milhões de dólares pouco antes dela falecer. Para os colegas de trabalho dos pais e da igreja, a família parecia o estereótipo perfeito de uma instituição organizada e respeitosa, contrastando com a realidade.

As dúvidas sexuais também pairavam na cabeça da garotinha, que aprendia na igreja que qualquer opção sexual diferente da heterossexualidade era condenável — contrastando com os impulsos sexuais que, posteriormente, manifestou na carreira.

Whitney durante apresentação em 2009 / Crédito: Wikimedia Commons

Abuso sexual

O diretor Kevin McDonald conduziu uma extensa investigação na vida pessoal da artista, encontrando não apenas um extenso material audiovisual de sua vida, mas também conversando com diversas pessoas que participaram ativamente de sua infância, como familiares e amigos pessoais.

Durante a análise de fontes, uma impressionante descoberta chocou o documentarista; Whitney e o meio-irmão Gary foram molestados pela cantora Dee Dee Warwick, prima da garota e irmã da cantora Dionne Warwick. O caso, nunca comentado em vida por Houston, chamou a atenção até mesmo da mãe da cantora.

“Com esta declaração, não temos a intenção de defender, tolerar ou desculpar o crime de molestamento. [...] Não podemos, no entanto, exagerar o choque e o horror que sentimos e a dificuldade que temos em acreditar que minha sobrinha Dee Dee Warwick molestou dois dos meus três filhos”, disse Cissy em entrevista à People.

De acordo com o documentário, quando os familiares saíam em excursão pelos Estados Unidos enquanto a mãe se apresentava com músicos, os filhos ficavam hospedados com diversos parentes distantes espalhados pelo país. Em uma dessas ocasiões, ambos sofreram abusos sexuais enquanto a mãe não estava por perto.


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