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Matérias / EUA

Drogas e lobotomia: 5 polêmicas encobertas pelos Kennedy

Apesar da popularidade da família, diante da presidência de JFK, o clã continuou se envolvendo em controvérsias inacreditáveis

André Nogueira Publicado em 19/10/2020, às 18h00

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Os Kennedy - Wikimedia Commons
Os Kennedy - Wikimedia Commons

A família Kennedy é um dos mais famosos clãs políticos dos EUA, que conseguiu chegar à presidência do país através de John Fitzgerald Kennedy, jovem católico do Partido Democratas, assassinado em 1963. Com um grande histórico de crimes, escândalos sexuais e fofocas escondidas, não é incomum ver esse sobrenome associado a casos difíceis de acreditar.

De cirurgias ocultas a agressões sexuais, a família teve diversos nomes de peso assassinados por máfias e até por entidades não identificadas. No entanto, muitos dos escândalos ocorridos na família só foram revelados anos depois, pois teriam sido encobertos por seus mais poderosos membros, muitos ligados ao governo estadunidense.

Conheça cinco casos de escândalos encobertos pelo clã.

1. JFK usava esteroides

Durante seu tempo na presidência, John Kennedy sofreu com diversos problemas de saúde, incluindo a rara doença de Addison, em que as glândulas adrenais não produzem cortisol suficiente, causando pressão baixa, fadiga e mal estar. Além disso, ele sentia fortes dores nas costas e tinha problemas no cólon, no estômago e na próstata.

John F. Kennedy, o 35º presidente dos Estados Unidos / Crédito: Wikimedia Commons

Como consequência, o presidente tomava diversos coquetéis de remédios, que iam desde analgésicos até mesmo esteroides, produto que desencadeou o vício em JFK. As informações médicas do político nunca foram divulgadas enquanto ele estava vivo, o que auxiliava na sua imagem pública.


2. Rosemary passou por uma lobotomia

Crédito: Wikimedia Commons

A irmã mais velha de John, filha de Joseph Kennedy, nasceu com deficiências cognitivas que, desde cedo, foram escondidas do público. No entanto, isso nunca foi um problema entre os familiares, mas foi usado como arma quando a jovem se rebelou contra as pressões do clã, que a impediam de aparecer em público.

Ao tentar se livrar da família, os Kennedy usaram da deficiência de Rosemary para legitimar uma lobotomia (retirada de parte do cérebro, procedimento descartado nos dias atuais). Ela perdeu parte do córtex pré-frontal, tornando-se incapaz de falar ou andar. O caso foi escondido a sete chaves.


3. Jackie fazia terapia com eletrochoques

Jackie Kennedy sofria com uma forte depressão causada por abortos consecutivos, que se agravou com o tempo e a fez ter surtos de raiva e tristeza. O quadro fazia com que ela confrontasse corriqueiramente o marido, o que começou a irritar John.

Jacqueline Kennedy, ex-primeira dama dos Estados Unidos / Crédito: Wikimedia Commons

Após uma explosão de raiva em que Jackie partiu para cima de JFK, seu marido teria a enviado até um sanatório, secretamente, e indicou tratamentos via eletrochoques (que não eram incomuns na época). Jackeline desenvolveu fortes traumas com essa experiência, segundo sua biografia, e perdeu parte da vontade de viver.


4. Má diplomacia

Os dois maiores líderes mundiais / Crédito: Wikimedia Commons

O consumo exagerado de esteroides e corticoides por parte do presidente Kennedy pode ter prejudicado fortemente seu aparelho diplomático durante seu governo, causando não apenas distrações, mas possivelmente manchando sua imagem com alguns líderes diplomáticos e, ainda, o atrapalhando na manipulação de países vizinhos, sobre o qual seu mandato fez fortes pressões que desencadearam golpes autoritários.

Um caso agravante foi a Cúpula de Viena de 1961, quando Kennedy teria tumultuado reuniões com o premier soviético Nikita Khrushchev, com quem já tinha relações conflituosas. Após sua morte e a posse de Lyndon Johnson, muitos desses tropeços foram consertados.


5. Sobrinho acusado de violência sexual

Um dos sobrinhos de John, William Kennedy Smith (na época com 31 anos), foi acusado de ter estuprado e agredido uma jovem em 1991. Segundo reportou a mulher, William a conheceu num bar e a levou para sua casa em Palm Beach, Flórida, onde a violentou e realizou sexo sem seu consentimento.

No julgamento do Kennedy, mais três mulheres se dispuseram a testemunhar alegando terem sofrido com o mesmo tratamento nos anos 1980, mas nenhum dos relatos foi usado no tribunal. Smith foi absolvido de todas as acusações, e a mídia foi boicotada pela poderosa família.


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