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Matérias / Música

Acusações de agressão e infidelidade: O lado B de John Lennon

Responsável por ser um dos maiores propagadores da paz e amor, o ex-beatle pouco demonstrou amor para a mulher e o primeiro filho

Wallacy Ferrari Publicado em 21/10/2020, às 13h13

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Fotografia em plano retrato de John Lennon - Wikimedia Commons
Fotografia em plano retrato de John Lennon - Wikimedia Commons

Considerado um dos maiores compositores da histórica da música moderna, John Lennon apareceu para o mundo como um dos membros dos Beatles, mas posteriormente se tornou um símbolo de crítica social, política e propagados da paz e amor — tanto no estilo de vida naturalista quanto em suas composições.

Porém, contrastando com sua obra, as passagens na vida pessoal foram marcadas por episódios agressivos regados a intensos surtos depressivos. Os primeiros sinais surgiram ainda na infância, com o abandono de seu pai, Alfred, que só retomou o contato com o filho após a fama, sendo rejeitado e desprezado pelo artista. 

Alguns dos principais anseios e receios de Lennon ao longo da vida foram revelados em uma série de áudios, gravados como se fossem um diário durante o ano de 1979.

Segundo a Vice, em um deles o artista teria comentado que, durante a adolescência, aos 14 anos de idade, seus impulsos sexuais confusos resultaram em fantasias sexuais com sua mãe, Julia, manifestando arrependimento por não ter tentado algo mais: "Provavelmente, ela teria permitido".

John Lennon e Cynthia Powwel em casamento / Crédito: Getty Images

Seguindo o péssimo exemplo

A morte da mãe, atropelada por um policial embriagado em 1958, abalou ainda mais o jovem John, na época com 18 anos de idade, estreitando os laços do homem com as mulheres. Um exemplo foi Cynthia Powell, primeira esposa do astro, que escreveu a biografia “John” como alvo de suas agressões. O pior ocorreu após o nascimento do primeiro filho do casal, Julian, em 1963.

De acordo com uma carta de cinco páginas divulgada pelo jornal The Times e escrita por Dorothy Jarlett, governanta da residência do casal, em 1968, Lennon era agressivo com o pequeno garoto, praticando bullying com suas características físicas e modos de agir, além de ser constantemente agredido por todo o corpo. O documento, revelado apenas em 2015, relata a ausência nos compromissos cotidianos do filho e falta de paciência com a educação.

Em um dos episódios relatados por Dorothy, o pequeno Julian estava jantando quando, de alguma maneira, desagradou Lennon, que passou a bater no filho durante a refeição, alegando que o mesmo tinha maus modos: "Os modos de Julian à mesa eram, no mínimo, melhores do que a média", acrescentou a governanta.

Anos depois, Julian descreveu o pai na biografia escrita por sua mãe: "Um grande talento, um homem extraordinário que defendeu a paz e o amor no mundo. Porém, ao mesmo tempo, era-lhe difícil mostrar um pouco de paz e amor pela sua primeira família, minha mãe e eu”.

John Lennon e Yoko Ono juntos em cama durante doletiva de imprensa / Crédito: Wikimedia Commons

Infiel e cruel

Apesar de ter sido casada e ter Julian, Lennon sempre fez questão de tratar Cynthia como uma "simples namoradinha" — história impulsionada por Yoko Ono após a morte do cantor. O relacionamento com Ono, inclusive, foi descoberto pela primeira esposa após uma revelação do próprio marido, que ficou bêbado o suficiente para esquecer que ela era sua companheira, revelando que tinha uma amante.

O relato da governanta Dorothy também aponta os constantes episódios de infidelidade do artista; de acordo com as cartas, Lennon costumava levar diversas mulheres para dormir em sua residência quando ainda estava casado, além de deixas drogas “espalhadas por toda a casa”.

Cynthia teve o divórcio finalizado quando descobriu a gravidez da amante, mas não foi a única traída; May Pang, assistente pessoal de Yoko e John teve um caso revelado com o ex-beatle ainda em vida, durando 18 meses. De acordo com a VICE, Ono afirmou que o intenso relacionamento extra-conjugal “não foi prejudicial”.


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