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Matérias / Estados Unidos

Águas bravas: a verdade por trás do famoso parque aquático e suas baleias assassinas

O Sea World abrigava o maior animal em cativeiro, a orca Tilikum que matou sua treinadora Dawn Brancheau

Paola Churchill Publicado em 04/04/2020, às 11h00

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Dawn Brancheau e Tilikum - Wikimedia Commons
Dawn Brancheau e Tilikum - Wikimedia Commons

A primeira coisa que precisamos destacar ao falar sobre orcas é que, ao contrário do que o Sea World tenta divulgar para seus visitantes, esses animais são alguns dos maiores predadores do mar. Encurralados em espaços minúsculos para chamar a atenção de turistas, os mamíferos vivem um verdadeiro inferno.

O parque era conhecido por tirar esses animais pequenos da natureza e colocá-los a disposição para o entretenimento dos visitantes. Além de sequestrar as baleias assassinas para ambientes pequenos, a companhia também foi responsável por deixar animais de famílias diferentes no mesmo ambiente, resultando em brigas constantes.

A maior das baleias era Tilikum, o símbolo do parque. No entanto, os turistas acabavam sendo enganados e desconhecem uma triste realidade: o animal acabou matando três pessoas. 

A verdade por trás de Tilikum

Capturado quando tinha apenas dois anos, em 1983, na costa islandesa, o animal foi enviado para o Sealand of the Pacific, no Canadá. Vivia em um pequeno tanque com mais duas fêmeas que o agrediam diariamente. Diante da situação, foi transferido para um tanque menor e passou a viver sozinho.

Cena do documentário BlackFish, 2013/Crédito: Divulgação/Youtube

Em 1991, começou a ser treinado para inseminação artificial e ao longo de sua existência, tornou-se pai de 21 filhotes. No mesmo ano, fez sua primeira vítima.

Keltie Byrne tinha 20 anos de carreira cuidando dos grandes mamíferos. Era conhecida no parque por manter uma grande sintonia com os animais. Entretanto, foi pega de surpresa durante um dos episódios: ao escorregar, caiu no aquário. Tilikum a agarrou pelos cabelos e afundou a treinadora várias vezes. Além do afogamento, Byrne também sofreu com o peso do animal.

No ano seguinte, os animais foram transferidos para o Sea World e o grande bicho se tornou a grande estrela do show. Mas, pouco depois um acidente semelhante se repetiu. Um homem de 27 anos, Daniel Dukes, pulou os muros do parque e invadiu o espaço da orca. Assim como a treinadora, não sobreviveu: o cadáver foi encontrado no dia seguinte com mordidas profundas. Todavia, o show não parou e o animal seguia sendo a grande atração do local.

BlackFish

Dawn Brancheau era conhecida como uma das melhores treinadoras de animais aquáticos dos Estados Unidos, atuando na área por 20 anos. Mas nem toda a experiência foi capaz de ajudar a mulher, que foi puxada por Tilikum para o fundo do tanque durante um espetáculo. Seu corpo foi encontrado com diversos cortes, fraturas e sem um braço, que foi devorado pelo animal.

Tilikum era o maior animal que já viveu em cativeiro/Crédito: Wikimedia Commons 

Em 2013, foi lançado um documentário sobre o assunto, intitulado BlackFish. Na obra, ex-funcionários do local relataram os abusos sofridos pelos mamíferos, que viviam em condições deploráveis. Foi suficiente para explicar o comportamento agressivo da atração do parque. Como consequência, o Sea World anunciou o fim dos shows das orcas e afirmou em comunicado que não tiraria mais nenhum animal da natureza.

No dia 6 de janeiro de 2017, a maior orca que já existiu morreu aos 36 anos, tempo médio que a espécie costuma viver em cativeiro. Se estivesse livre, na natureza, ela poderia chegar até os 90 anos. 


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