Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / Brasil

Além da placa de Marielle: A lista de polêmicas do deputado Daniel Silveira

Eleito pelo PSL-RJ com mais de 31 mil votos, o parlamentar foi preso na noite da última terça-feira, 16

Redação Publicado em 17/02/2021, às 13h02

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Daniel discursa em comício - Divulgação / Instagram / Daniel Silveira
Daniel discursa em comício - Divulgação / Instagram / Daniel Silveira

Preso na noite da última terça-feira, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) acumula polêmicas desde antes de sua carreira política; ainda quando atuava como policial militar, disse a Piauí que já havia matado pelo menos 12 pessoas na carreira.

Inclinado ao bolsonarismo, o carioca manifestou aversão aos órgãos judiciários durante a campanha e conquistou mais de 31 mil votos no Rio de Janeiro, prometendo ser firme e tendo o STF como alvo.

Na noite de segunda, 15, a publicação de um vídeo de 19 minutos ameaçando o ministro Edson Fachin foi o estopim para que sua tentativa de interferência política fosse interrompida, tendo um mandado de prisão emitido por determinação do também ministro do STF Alexandre de Moraes.

Por isso, o site Aventuras na História separou 5 polêmicas na trajetória de Daniel Silveira.

1. Placa de Marielle

Em outubro de 2018, o então candidato a Câmara dos Deputados se uniu com Rodrigo Amorim, então candidato ao cargo de deputado estadual do Rio, e com Wilson Witzel, que concorria ao cargo de governador. Ambos foram eleitos na ocasião.

Daniel e Amorim juntos com a placa de homenagem destruída / Crédito: Divulgação / Instagram

Durante um comício em Petrópolis, Amorim escarneceu a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em março daquele ano, afirmando que "brasileiros morrem todos os anos" e que iria "varrer esses vagabundos". No ato, o candidato explicou que, dias antes, havia buscado a placa de homenagem a Marielle na Praça Marechal Floriano e quebrado junto de Daniel, mostrando no trio de campanha, como informa o jornal O Globo.


2. Problemas na PM

Durante sua estadia na PM, Daniel foi alvo de um processo disciplinar por sua conduta na rede social Facebook. A apuração, feita pelo The Intercept e repercutida pelo UOL, apontou que ele foi acusado de usar a página pessoal para propagar conteúdos ofensivos, sendo alguns deles utilizando o nome da instituição.

A reportagem ainda afirma que o deputado esteve próximo de ser expulso da corporação por "mau comportamento", tendo sua inadequação em serviço descrita como "cristalina".


3. Fake news

O BOL repercute que Silveira foi relacionado no inquérito que apura a divulgação de noticias falsas no Supremo. Citado como propagador de Fake News, foi acusado de incentivar manifestações de rua com pautas antidemocráticas, como o fechamento do STF e Congresso com interferência militar — considerado crime pela Lei de Segurança Nacional.


4. Contra jornalista

Em 16 de outubro de 2019, Silveira se irritou com o repórter da Guga Noblat, da Jovem Pan, enquanto o mesmo o abordava nos corredores da Câmara dos Deputados. Noblat sacou o celular para iniciar uma gravação e perguntou se o deputado tinha vergonha de ter estimulado a invasão ao Colégio Pedro II no Rio ou por quebrar a placa de Marielle.

Irritado, Daniel tomou o aparelho da mão do jornalista e o arremessou com força ao chão. Ao retomar o celular, Guga continuou a gravação, registrando a resposta do deputado sobre as agressões: "Arremessei, e aí, ‘mermão’? Te bati, babaca? Vai no STF e me processa, otário”.


5. Problema pessoal

Após a constatação dos crimes contra a segurança nacional, o deputado foi alvo de um mandado de busca em 16 de junho de 2020. A Polícia Federal apreendeu celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos em sua casa e também no gabinete parlamentar.

A ação, solicitada pela Procuradoria-Geral da República, teve a autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes, que posteriormente se tornou alvo de diversas críticas pessoais por parte do deputado. Na ocasião, ele descreveu o confisco dos itens como um "absurdo recheado de inconstitucionalidades", via Twitter.