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Matérias / EUA

41 horas preso no elevador: a agoniante história de Nicholas White

Quando decidiu parar suas atividades para fumar um cigarro, o jornalista se viu diante de uma situação traumatizante

André Nogueira Publicado em 12/12/2019, às 07h00

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Elevador em Washington, EUA - Getty Images
Elevador em Washington, EUA - Getty Images

Imagine a agonia de ficar preso num elevador durante dois dias. Essa foi a mais longa saída para fumar da história de Nicholas White que, em 1999, que resultou na trágica experiência.

Era sexta-feira, 23 horas, quando White, que trabalhava na revista BusinessWeek, no edifício McGraw-Hill de Nova York, decidiu fumar do lado de fora do prédio. O escritório estava quase vazio, pois as pessoas já estavam em casa aproveitando o fim de semana, mas o jornalista faria uma saída breve para retornar rapidamente. Isso porque teria que finalizar a próxima edição da revista.

O jovem pegou o maço e o isqueiro e chamou o elevador. Terminado o cigarro, retornou ao escritório no andar 43. No entanto, após subir poucos andares, a luz da cabine piscou e o trajeto foi interrompido.

Sem saber o que estava acontecendo, White reparou que o painel de controle emitia um bipe. Nenhuma informação foi transmitida e o interfone simplesmente não respondia. Então, apertou o botão do alarme, mas logo percebeu que o alcance do som não era suficiente.

Imagens do momento de desespero / Crédito: Reprodução/YouTube

Evitando um vexame ou uma possível punição por danos à propriedade da empresa, optou por não tomar nenhuma medida drástica, focando em manter a calma. Narrando o caso, o The New Yorker chegou a afirmar que Nicholas começou a ouvir oscilações no som do alarme, indicando alucinações auditivas e desespero: “Em pouco tempo, ele começou a contemplar a morte”.

Nicholas White ficou no elevador por 41 horas, perdendo praticamente todo seu fim de semana. Em estado de choque, ele ficou incomunicável até a tarde do domingo, quando, às 15 horas, ouviu uma voz perguntando “Tem alguém aí dentro?”. Era um segurança, que escutou o pedido de socorro do jornalista e chamou a equipe de manutenção.

De repente, o elevador voltou a funcionar, parou novamente e abriu suas portas. Do lado de fora, o lobby do prédio: o pesadelo havia acabado.


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