Poucos meses depois de retornar aos Estados Unidos, Lee Harvey Oswald, foi preso por matar o presidente
Redação Publicado em 23/12/2020, às 11h00
O dia 22 de novembro de 1963 entrou para a História e ficou marcado pela trágica morte do então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. Na ocasião, o homem foi assassinado a sangue frio durante uma recepção na cidade de Dallas, no Texas.
Após ter sido atingido na nuca, o político não resistiu aos ferimentos e morreu em frente a uma multidão, incluindo sua esposa Jacqueline Kennedy, que presenciou toda a triste cena.
Às 14h15 do mesmo dia, um homem chamado Lee Harvey Oswald foi preso e acusado pelo assassinato do presidente. O ex-fuzileiro havia acabado de retornar aos EUA após ter passado um longo período na União Soviética.
Estadia misteriosa
57 anos após o crime, o tempo que Lee Harvey Oswaldpassou na república soviética ainda é repleto de mistérios. Antes de se mudar, sabe-se que Oswald havia servido no Japão em uma das operações mais sigilosas da época: o projeto dos aviões de espionagem U-2.
Após ser enviado para as Filipinas, o norte-americano passou a se declarar abertamente marxista, interessando-se a aprender a falar russo. Em plena Guerra Fria, o homem havia acabado de se desertar do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, quando decidiu se mudar para Minsk, capital de Belarus, então república soviética.
Muitos historiadores questionam se o homem era de fato um marxista, ou, se na verdade Lee tentava chamar a atenção de pessoas mais importantes com tal declaração. Sabe-se que durante o período que passou na União Soviética, ele informou a embaixada sobre suas preferências comunistas, renunciando sua cidadania norte-americana.
Na mesma época, conheceu sua esposa Marina Prusakova, contudo, o relacionamento do casal também é envolto em teorias: acredita-se que a mulher na verdade era uma espiã da KGB, que se aproximou do fuzileiro para investigá-lo. As teorias nunca foram comprovadas, mas rapidamente o homem decidiu voltar para o seu país de origem.
Retorno controverso
Um dos maiores mistérios da história de Oswald envolve o fato dele ter conseguido retornar para os Estados Unidos após se declarar marxista e se mudar para o país ‘inimigo’.
De acordo com o escritor Anthony Summers, além de ter sido facilmente aceito de volta, o homem não chegou a ser interrogado pela CIA. Alguns meses depois de seu retorno aos EUA, o fuzileiro foi acusado de assassinar o então presidenteJohn F. Kennedy.
O retorno sem explicações aparentes gera diversas teorias, incluindo a de que sua entrada tenha sido facilitada propositalmente. Contudo, nenhuma hipótese teve confirmação.
Dois dias depois do crime, em 24 de novembro, Lee Harvey, foi morto a tiros no departamento de polícia de Dallas, por Jack Ruby, dono de um bar local — que supostamente tinha relações com a máfia. O crime gera teorias de que o assassinato do fuzileiro tenha sido na verdade, uma maneira de calá-lo para sempre.
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