Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Matérias / Revolução Francesa

Aposentos de Maria Antonieta em Versalhes são reabertos ao público

Após três anos de restauração, cômodos que guardam lembranças da Revolução Francesa estão abertos à visitação

Joseane Pereira Publicado em 30/04/2019, às 11h48

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Reprodução
Reprodução

Após três anos de uma restauração que se concentrou no acabamento, pintura e decoração das residências pertencentes a Maria Antonieta no Palácio de Versalhes, a BBC anuncia sua abertura ao público. As residências, abandonadas pela rainha e ocupadas pelo povo durante a Revolução Francesa de 1789, não foram mais moradia real desde então: em 1793 uma Convenção organizada pelos revolucionários decidiu transformar o palácio de Versalhes em escola provincial, biblioteca pública e museu de arte e história natural.

O Palácio

Sede do Antigo Regime na França e conservado como bem público pelos revolucionários de 1789, Versalhes guarda em suas paredes a riqueza característica de gerações monárquicas. A restauração dos quartos e salas utilizou técnicas do século 18, incluindo a recriação das cores nos tecidos das paredes. "Os quartos de Antonieta se localizam ao lado da Sala de Espelhos, e foram designados a serviço da Rainha", afirma o site oficial do Palácio de Versalhes. "A sala é testemunha da frescura e elegância do renovado estilo decorativo de fins do reinado de Luís IV, que pode ser descrito como o antigo Versailles Rococó".

Detalhe dos tecidos na residência / Crédito: Reprodução

Em 2003, o governo francês anunciou o compromisso de restaurar o palácio de 700 quartos e seu extenso jardim. Cerca de 10 milhões de pessoas o visitam a cada ano. "Este é o primeiro grande programa de restauração de Versalhes desde o início de 1800 e o maior empreendimento na França desde a remodelação do Louvre no final dos anos 1900", afirmou o ministro da Cultura, Jean-Jacques Aillagon, em entrevista sobre a restauração deste local que guarda muito da história francesa.