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Matérias / Estados Unidos

Ás vésperas dos 20 anos do 11 de setembro, um obstáculo para o Governo Biden

Um impasse entre o presidente dos EUA e vítimas da tragédia resultou num abaixo assinado orientando a ausência do político

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/08/2021, às 07h00

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Familiares de vítimas do 11 de setembro se reúnem em memorial - Getty Images
Familiares de vítimas do 11 de setembro se reúnem em memorial - Getty Images

Em 11 de setembro de 2001, o mundo parava em frente à televisão para assistir a intensa cobertura a um dos episódios mais trágicos da história da humanidade: o ataque aos edifícios mais altos do World Trade Center, marcados pelo sequestro de duas aeronaves comerciais, posteriormente atiradas contra as torres em Nova York, nos EUA, registraram cenas de terror e quase 3 mil mortes decorrentes do atentado.

Diante da dimensão da tragédia, visitantes e bombeiros participaram dos resgates após a queda dos edifícios. Em seguida, o incidente reuniu familiares de falecidos de diversas classes sociais e regiões do país para criar uma grande comunidade, responsável por pressionar as autoridades estadunidenses para maiores esclarecimentos sobre as falhas que resultaram no crime.

Com tal associação, os familiares de vítimas dos ataques costumam ser consultados por parlamentares e políticos do poder executivo para decisões relacionadas a terrorismo internacional e soluções relacionadas a indenização e medidas de segurança sobre os prejudicados no 11 de setembro — pelo menos, até o governo de Joe Biden, onde um impasse se revelou publicamente, como noticiou a CNN Brasil.

Familiares de vítimas do 11 de setembro se reúnem em memorial / Crédito: Getty Images

Presença negada

Os familiares de vítimas, junto a sobreviventes do episódio, se reuniram em uma carta pública, com mais de 1,8 mil assinaturas, pedindo para que Biden não compareça aos eventos memoriais da tragédia, na véspera de completar 20 anos, desde que coopere com os pedidos do grupo sobre a desclassificação de documentos secretos sobre a associação do grupo terrorista que assumiu o ataque com autoridades árabes.

O conteúdo dos arquivos supostamente mostrariam a relação entre autoridades da Arábia Saudita com o plano da Al Qaeda, que poderia ter conhecimento prévio do ataque e, mesmo assim teriam apoiado o plano que resultou na morte de milhares de cidadãos americanos, como relaciona a carta pública.

"Desde a conclusão da Comissão do 11 de setembro em 2004, muitas evidências investigativas foram descobertas, envolvendo funcionários do governo saudita no apoio aos ataques [...] Por meio de várias administrações, o Departamento de Justiça e o FBI têm procurado ativamente manter essas informações em segredo e evitar que o povo americano saiba toda a verdade sobre os ataques de 11 de setembro", pede o texto.

Familiares de vítimas do 11 de setembro se reúnem em memorial de Nova York / Crédito: Getty Images

Silêncio ensurdecedor

Para os familiares, as desconfianças adicionam ainda mais angústia sobre a perda, que poderia ser evitada caso a hipótese fosse confirmada; 15 dos 19 sequestradores dos aviões atirados contra as Torres Gêmeas, o Pentágono e uma quarta aeronave, que caiu em um campo, eram da Arábia Saudita e já seriam conhecidos como terroristas quando obtiveram a permissão para sair do país-natal.

Apesar da acusação, tanto Biden quanto os presidentes anteriores já recusaram divulgar os tais documentos alegando preocupações com a segurança e diplomacia do país — argumento no qual a associação de familiares manifesta "não ter razão" 20 anos depois, visando esclarecimentos totais. Caso contrário, a entrada do presidente será impedida ou, ao menos, mal-vista por aqueles que perderam um ente querido.

Mas se o presidente Biden renegar seu compromisso e ficar do lado do governo saudita, seríamos obrigados a nos opor publicamente a qualquer participação de seu governo em qualquer cerimônia comemorativa do 11 de setembro”, conclui o texto.

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