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Matérias / Crimes

Atração perigosa: entenda o terrível caso do Assassino do Twitter

Através da rede social, o japonês Takahiro Shiraishi conheceu e atraiu nove jovens para a sua armadilha sangrenta

Pamela Malva Publicado em 18/10/2020, às 12h00

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Takahiro Shiraishi, o "assassino do Twitter" - Divulgação/Youtube/UTD TV
Takahiro Shiraishi, o "assassino do Twitter" - Divulgação/Youtube/UTD TV

No dia 22 de agosto de 2017, um prédio em Zama, na província de Kanagawa, no Japão, recebeu um novo morador. Silencioso, Takahiro Shiraishi não parecia ser muito sociável e trabalhava em um supermercado da região.

Ao contrário de muitas pessoas que tentavam se enturmar com os novos vizinhos, Takahiro era um jovem reservado e não conversava com muitos moradores. Em sua casa, no entanto, ele fazia coisas que poucos são capazes de imaginar.

Alguns vizinhos podem até ter percebido que Takahiro recebia muitas visitas. Mas ninguém conseguiu decifrar o que todas aquelas meninas iam fazer no apartamento. Mal sabiam os vizinhos que a casa havia se tornado o palco de um ritual sangrento.

Fotografia de Takahiro Shiraishi, o "assassino do Twitter" / Crédito: Divulgação/Youtube

Fim do caminho

Em entrevista ao The Mainichi, familiares e pessoas próximas de Takahiro afirmavam que ele tinha uma saúde mental pouco estável. Aos conhecidos, ele dizia que não não tinha mais razões para viver e, dessa forma, demonstrava tendências suicídas.

Foi assim que, entre agosto e outubro de 2017, ele encontrou algumas pessoas com quem podia contar. Através do Twitter, o japonês conheceu diversas garotas que, assim como ele, não viam mais sentido na vida.

Aos 29 anos, o homem entrava "em contato com mulheres que pensavam em suicídio, as quais ele via como alvos fáceis", segundo a promotoria do caso de Takahiro. Ele, então, falava com as jovens, afirmando que poderia ajudá-las a morrer.

Jornal noticiando os assassinatos / Crédito: Divulgação/Youtube

Portas abertas

Na manhã do dia 31 de outubro, a polícia invadiu o terrível apartamento de Takahiro em busca de Aiko Tamura, uma jovem de 23 anos que estava desaparecida. Na residência, os oficiais encontraram nove corpos desmembrados, separados em cerca de 240 pedaços.

Pela casa, ossos e partes da carne foram encontrados em geladeiras e caixas de ferramentas. Entre os restos mortais estavam cabeças, braços e pernas de oito mulheres e um homem — que seria namorado de uma das jovens.

Com idades entre 15 e 26 anos, todas as vítimas foram atraídas pelo perfil de Takahiro no Twitter. "Eu quero ajudar as pessoas que estão realmente sofrendo. Por favor, mande uma DM [mensagem direta] a qualquer hora", escreveu o assassino na rede social.

As vítimas de Takahiro Shiraishi / Crédito: Divulgação/Youtube

Interação assassina

Durante cinco meses, Takahiro foi submetido à diversos testes psicológicos, conforme as acusações se empilhavam. Com os resultados, ele foi indiciado pelos assassinatos de todas as pessoas encontradas em seu apartamento, em setembro de 2018.

A história de terror só teve o início de um desfecho em setembro de 2020. Em frente ao júri, Takahiro Shiraishi, que ficou conhecido como “assassino do Twitter”, confessou seus crimes e assumiu a autoria dos nove assassinatos pelos quais foi acusado.

Indo contra os próprios advogados, que tentavam reduzir sua pena, o serial killer afirmou que não teria matado as vítimas com seu consentimento. Agora, caso Takahiro Shiraishi seja condenado pelos assassinatos, ele enfrentará a pena de morte, que, no Japão, é executada através do enforcamento.


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