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Matérias / Música

Audições e frustração: A saga do Queen após a morte de Freddie Mercury

Antes de encontrar Adam Lambert, o grupo passou convidou diversos nomes consagrados para tomar o posto do bigodudo

Wallacy Ferrari Publicado em 07/02/2021, às 09h00

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Membros do Queen reunidos em sessão de fotos - Divulgação
Membros do Queen reunidos em sessão de fotos - Divulgação

Em 24 de novembro de 1991, um dia após o anúncio público de ser portador do vírus HIV, Freddie Mercuryfalecia e deixava para trás um legado histórico — que, em boa parte, foi edificado à oito mãos com os outros três membros do Queen.

BrianMay, John Deacon e Roger Taylor faziam questão de manter a filosofia do amigo falecido de continuar reproduzindo clássicos, assim como Freddie fez questão de passar os últimos anos de vida gravando o máximo de material para a masterização futura em lançamentos inéditos do conjunto.

Com a ida precoce do vocalista, aos 45 anos de idade, em decorrência de uma violenta broncopneumonia acarretada pela AIDS, os membros teriam de se reerguer para continuar e repensar o futuro de uma banda que já vendeu mais de 150 milhões de discos por todo o mundo.

Os primeiros nomes passaram a ser especulados cinco meses depois, durante o concerto de tributo ao cantor realizado em 20 de abril de 1992 no estádio de Wembley, na Inglaterra, contando com Elton John, Robert Plant e Axl Rose como intérpretes.

O destaque, no entanto, ficou com George Michael, que apresentou a música “Somebody To Love” e surpreendeu nos ensaios com o desempenho vocal — sendo posteriormente convidado a ingressar o grupo, como informa a Rolling Stone.

Nomes especulados

Os anos seguintes do Queen foram marcados pela trágica perda do cantor, mas contrastaram com o sucesso comercial que o falecimento ascendeu; com gravações restantes de Freddie, a banda lançou Made in Heaven com faixas exclusivas, em 1995.

Dois anos depois, a banda realizou seu último show com os três músicos da formação clássica, se apresentando com Elton John em Paris — contudo, foi a última apresentação com o baixista John Deacon, que alegou não ter mais sentido continuar com o grupo.

O afastamento ocasionou em convites junto ao de George Michael, como Robbie Williams, recém-saído do Take That, e o tenor Luciano Pavarotti. Acabou sendo recrutado Spike Edney, tecladista que auxiliou May e Taylor em apresentações como Queen+ e rearranjando canções no disco ‘Greatest Hits III’, que foi o mais vendido do Reino Unido em 1999.

Um nome fixo no vocal só chegou em 2005, quando Paul Rodgers, vocalista do Free e Bad Company, aceitou o convite dos membros restantes para excursionar em concertos. O cantor acompanhou a banda até o ano de 2009, chegando a lançar o álbum ‘The Cosmos Rocks’ e promovendo duas turnês.

Adam Lambert se apresenta com o Queen em Las Vegas, em 2014 / Crédito: Wikimedia Commons

Encontro definitivo

Apesar da entrada de Rodgers possibilitar a retomada da frequência dos músicos, a decisão não agradou todos os fãs. Em 2014, o baterista Roger Taylor compreendeu a recusa e admitiu ao Toronto Sun que Paul tinha uma das "melhores vozes do rock", mas não havia se encaixado tão bem na banda.

Por fim, a banda acabou encontrando o vocalista seguinte em um programa de competição musical nos Estados Unidos; Adam Lambert era um calouro do American Idol e havia cantado Bohemian Rhapsody na primeira audição. Na reta final da temporada, os membros ativos do Queen foram convidados para uma apresentação com o garoto, na época com 27 anos.

A sincronia foi tamanha que, apesar de não vencer o reality-show, Adam foi convidado por May e Taylor a integrar a banda fixamente em 2011, colaborando em apresentações como sucessor de Freddie desde então.


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