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Matérias / Idade Média

Cavaleiros Templários: Tesouro de muitos herdeiros

As lendárias relíquias da Ordem mais famosa da História circularam pelo mundo, e o paradeiro permanece um grande mistério

Carlo Cauti Publicado em 19/09/2019, às 08h00

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Uma das lendas que circulam em torno da Ordem de Malta a aponta como detentora da riqueza dos Templários. De fato, com a bula papal Ad Providam, do dia 2 de maio de 1312, seguida pelo Concílio de Vienne, foi ordenado que todos os bens dos Templários fossem transferidos aos Hospitalários.

Mas não foi bem isso o que aconteceu. Além da França, onde o rei obteve uma forte contrapartida econômica dos cavaleiros, outros reinados e ordens se beneficiaram.

Em Portugal, por exemplo, as propriedades dos Templários acabaram nas mãos do rei Dinis I, que criou a Ordem de Cristo: a nova congregação de cavalaria que tinha como missão lutar contra os mouros, mas acabou ajudando no fortalecimento da frota naval, que nos dois séculos seguintes garantiu ao reino lusitano um papel de protagonista na epopeia dos Grandes Descobrimentos, como o do Brasil.

O mesmo ocorreu na Espanha, onde a Ordem Militar de Nossa Senhora de Montesa, criada para conter a ameaça muçulmana, ficou com os bens dos Templários. Na Alemanha, as posses foram entregues à Ordem Teutônica.

 No Reino Unido, até passaram para a Ordem de Malta, porém, no século 16, os bens foram confiscados pelo rei Henrique VIII após ruptura com a Igreja de Roma e a criação da Igreja da Inglaterra. No fim das contas, o mítico tesouro dos Templários acabou disperso em vários lugares do mundo.