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Matérias / Donatella Versace

Como Gianni Versace 'obrigou' Donatella a assumir a marca milionária

Donatella Versace, que trabalha na chefia de uma das grifes de moda mais poderosas do mundo, abriu seu coração em antiga entrevista

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 21/08/2021, às 09h00 - Atualizado em 15/07/2022, às 11h00

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Fotografia mostrando Donatella e irmão, Gianni, antes de sua morte - Divulgação / Instagram / @donatella_versace
Fotografia mostrando Donatella e irmão, Gianni, antes de sua morte - Divulgação / Instagram / @donatella_versace

A italiana Donatella Versace, de 66 anos, é a vice-presidente de uma das maiores grifes de luxo do mundo, o Grupo Versace. Ela herdou o império da moda de seu irmão, o lendário designer Gianni, assassinado em 1997.

Em uma entrevista de 2018 à revista digital SSENSE, que foi posteriormente repercutida pelo Harper's Bazaar, a famosa estilista abordou assuntos delicados, como sua luta contra as drogas e a pressão que sentia por liderar a luxuosa marca. 

Essa pressão, no caso, se origina do fato do testamento do fundador da Versace determinar que 50% da companhia deveria ir para as mãos de sua sobrinha, Allegra.

Gianni idolatrava a minha filha e sempre a chamava de ‘minha princesinha’, mas ele colocou um tremendo fardo sobre ela com esta decisão. Ao dar metade da Versace para minha filha, ele me obrigou a assumir a responsabilidade pela empresa até que ela atingisse a maioridade. Sem esta condição, eu poderia ter deixado a empresa após sua morte”, desabafou a celebridade.

O preço do poder

Os grandes desafios profissionais da italiana, infelizmente, acabam se traduzindo em um vício em cocaína, algo que acabou afetando a vida de seus filhos e deteriorando sua autoestima. 

“Eu cometi um erro após o outro quando tentei inserir a essência de Gianni nas coleções da Versace. Mas nunca foi suficiente. Sempre que eu tentava algo novo, as pessoas balançavam a cabeça e diziam: ‘O que ela está fazendo agora?’ Foi só depois de sete ou oito anos que me tornei mais forte e aprendi a lidar com a pressão de ter um gênio como irmão”, afirmou. 

Para manter o sucesso da marca, Donatella relatou à SSENSE que precisou criar uma persona pública, assim escondendo suas dificuldades da vida privada. 

“Eu era o novo rosto da Versace. Quem compra moda de uma designer fraca e instável que está louca porque usa drogas e, portanto, não consegue se segurar? Ninguém! Então eu criei uma segunda Donatella: fria e distante, agressiva e assustadora”, contou.

Junto à reinvenção de sua persona, vieram mudanças de aparência. Ela passou a aplicar uma maquiagem mais pesada, e ainda se submeteu a diversos procedimentos cirúrgicos que modificaram seu rosto até torná-la quase irreconhecível em relação à mulher que havia sido no passado. 

Embora esse período de sua vida tenha sido difícil, todavia, Donatella saiu mais resistente do outro lado — e também mais humilde: 

“Não tenho medo de pessoas que possam fazer mais do que eu. Pelo contrário, estou à procura deles. Porque qualquer estilista que apoia apenas sua própria ideia logo se afundará. Meu ego pode lidar com um funcionário de 25 anos e dizer para ele: ‘Ontem pensei que sua ideia estava errada, mas agora ela faz sentido para mim e é melhor do que a minha”, explicou a italiana, ainda conforme a Harper's Bazaar.

A vice-presidente do império Versace também comentou sobre sua opinião a respeito de homens, que afirmou serem necessários “apenas para casos amorosos e para o relaxamento físico”.   

Relação com o irmão 

Trecho de desfile de 2017 da Versace inspirado na estética de Gianni / Crédito: Divulgação / Instagram / @donatella_versace

Por fim, a estilista se abriu em relação à proximidade que tinha com Gianni. Ela amava tê-lo como irmão mais velho, e considerou seus 12 anos de idade a época “mais feliz” de sua vida. 

Foi nesse período em que ela se tornou confidente dos hobbies e segredos do gênio da moda, inclusive sabendo de sua homossexualidade muito antes do resto do mundo. 


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