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Matérias / Estados Unidos

Como uma assistente virtual se tornou testemunha de uma investigação de assassinato

Quando Silvia Galva morreu no que seu namorado descreveu como um acidente, não havia ninguém por perto para confirmar a história

Ingredi Brunato Publicado em 01/11/2020, às 10h00

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Cena do filme US (2019) sem conexão com o caso descrito nesta matéria - Divulgação
Cena do filme US (2019) sem conexão com o caso descrito nesta matéria - Divulgação

A tecnologia está cada dia mais integrada às nossas vidas, com algoritmos decidindo o conteúdo que nos é mostrado nas redes sociais, aplicativos dedicados a tornar mais práticos todos os aspectos da vida, e robôs substituindo humanos em diversas tarefas manuais, da limpeza da casa à realização de cirurgias que necessitam de uma performance de alta precisão. 

Apesar disso, um caso que aconteceu em julho de 2-19 no estado da Flórida, nos Estados Unidos, ainda é capaz de surpreender, tendo usado a tecnologia de maneira realmente inesperada: um julgamento de suspeita de assassinato decidiu utilizar como testemunha a Alexa, que é assistente virtual da Amazon. No entanto, você não precisa se preocupar.

Conforme divulgado pelo O Globo no ano passado, a esperança dos investigadores do caso são que a assistente teria “escutado” os últimos momentos de vida de Silvia Galva, de 32 anos de idade. Ela estava com o namorado, Adam, quando foi apunhalada por uma lança dupla face de 30 centímetros que o casal possuía no pé da cama. O ferimento acabou revelando-se fatal. 

O que supostamente aconteceu

Segundo o namorado, o ocorrido teria sido um acidente. No dia da morte de Silvia, o casal estaria alcoolizado e tendo uma briga. A certo ponto dessa discussão, Adam começou a puxar a namorada para fora da cama. Na tentativa de impedi-lo, ela teria então se segurado no cabo de madeira da lança que os dois tinham ao pé da cama. 

Então, o companheiro deu as costas à moça para repetir o ato com mais força, que foi o momento em que o cabo da lâmina teria quebrado. Adam ouviu um estalo, e virou-se para encontrá-la, de alguma forma, apunhalada pela lança. 

Depois de perceber a tragédia, o homem teria entrado em desespero, e puxado a lâmina para fora do corpo da namorada na tentativa de socorrê-la, “esperando que não estivesse muito ruim”, segundo disse ele às autoridades. Em seguida, pediu que um amigo ligasse para o serviço de emergências. Todavia, Silvia foi perfurada, e acabou não resistindo ao ferimento. 

Pelo fato de a narrativa do suposto acidente ser confusa de visualizar, os oficiais de justiça decidiram indiciar Adam por assassinato. Ele pagou a fiança de 65 mil dólares, e passou a aguardar seu julgamento em liberdade. 

Porque Alexa seria útil 

Existe a possibilidade que a assistente virtual tenha, como dito anteriormente, registrado a briga do casal, podendo determinar se o que houve foi um caso de assassinato, ou de fato um acidente infeliz. 

Evidentemente, o aparelho da Amazon não faz registros sonoros de seus proprietários em todos os momentos, e sim quando ele é acionado, que costuma ser ao uso da palavra “Alexa”. A informação foi detalhada por Leigh Nakanishi, que é porta-voz da companhia.

"Por padrão, os dispositivos Echo são desenvolvidos para detectar apenas a palavra de acionamento escolhida. 'Alexa' é a palavra padrão que aciona o dispositivo, apesar de os consumidores poderem mudá-la para 'Amazon', 'computador' ou 'Echo", disse Leigh.

O que os investigadores acreditam é que, durante essa discussão do casal, a assistente virtual teria sido chamada. Dessa forma, pode existir uma gravação - ainda que apenas de alguns instantes - do ocorrido, o que estaria armazenado em algum servidor da empresa. 

“Acredita-se que evidências do crime, gravações de áudio registrando o ataque à vítima Silvia Galva (...) talvez possam ser encontradas em servidores mantidos pela Amazon”, explicou o mandado que foi emitido pelas autoridades. O sargento Pedro Abut revelou ao jornal Sun Sentinel que as gravações estavam sobre análises.

Para o advogado de Adam, Christopher O'Toole, o que a testemunha pode “revelar” não é motivo de preocupação: "Queremos ouvir essas gravações também", disse ele em entrevista a um programa da NBC. "Acredito 100% na inocência do meu cliente, e acho que essas gravações só vão nos ajudar."

Essa não seria a primeira vez que trechos de áudios registrados por Alexa seriam usados em uma investigação criminal. Segundo apurado pela NBC News, em 2015 gravações da assistente virtual teriam sido consultadas na tentativa de determinar o culpado pelo estrangulamento de Victor Collins. Porém, infelizmente o robô não havia feito nenhum registro útil para a investigação. 


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