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Matérias / Crimes

Controvérsias nas redes sociais: O polêmico crime das malas desvendado no TikTok

Em junho, um grupo encontrou dois corpos enquanto faziam uma live na plataforma. Agora, as autoridades buscam pistas que possam solucionar esse misterioso e polêmico caso

Fabio Previdelli Publicado em 28/10/2020, às 13h56

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Imagem ilustrativa de uma pessoa com capuz - Pixabay
Imagem ilustrativa de uma pessoa com capuz - Pixabay

Em 20 de junho deste ano, um grupo de jovens transmitiu um passeio por uma praia de Seattle, nos Estados Unidos, pelo TikTok. Um episódio, até então, comum. Durante a excursão, enquanto socializavam no calçadão, avistaram algo estranho jogado entre as pedras: se de pararam com duas malas.  

Dentro delas havia sacos de plástico que envolviam os restos de dois cadáveres. Logo, as imagens se espalharam rapidamente pelo mundo e o vídeo bateu a marca de cinco milhões de curtidas na rede social. No entanto, apesar do aparente sucesso, as imagens geraram polêmica.  

O contexto da descoberta 

Enquanto transmitiam o passeio, o grupo de jovens usava um aplicativo chamado Randonautica, que dispõem aos usuários um código com uma localização aleatória. Segundo o site da desenvolvedora, o app coloca seus usuários “na cadeira do diretor de uma aventura a ser escrita”.  

Eles ainda dizem que quem o utiliza pode “quebrar a rotina mundana e ter uma jornada aleatória no mundo ao redor de si mesmo”. No entanto, o Randonautica também explicita que não se responsabiliza pelo que é achado ou descoberto durante a 'aventura'. 

Com as coordenas em mãos, o grupo partiu em busca da “missão” definida pelo app. Assim, no vídeo mostrado na plataforma, os adolescentes aparecem intrigados tentando descobrir o que há dentro das malas, que estavam próximas as suas coordenadas.  

Logo em seguida, uma delas é mostrada aberta e uma menina que estava com o grupo aparece ligando para os policiais, em virtude do forte cheiro que sai de dentro do compartimento. Felizmente, o vídeo não chega a revelar os corpos.  

Conforme divulgado pela BBC, as vítimas foram identificadas como Jessica ‘Jessie’ Lewis, de 35 anos, e Austin ‘Cash’ Wenner, de 27. Sabe-se que Jessica era mãe de quatro filhos. Além disso, as famílias ofereceram uma recompensa de 10 mil dólares para quem fornecer mais informaçoes sobre o crime.

De acordo com a polícia, os corpos estavam com diversas entradas de balas. Em junho, as autoridades de Seattle abriram uma investigação para apurar o crime e também apelam ao público para obter mais informações. Por enquanto, não há mais atualizações sobre o caso.  

Após a polêmica, o Randonautica se pronunciou e afirmou que app não tem como intenção fazer com que as pessoas encontrem algo perturbador. “Nossa primeira reação foi checar se os adolescentes estavam bem. Enviamos uma mensagem informando que a intenção da Randonautica não é encontrar algo perturbador como aconteceu”.  

O porta-voz do aplicativo disse que as coordenadas do Randonautica são “verdadeiramente aleatórias” e “não têm como interceptar ou fornecer locais específicos”. “As coordenadas são aleatórias, portanto, é responsabilidade do usuário se aventurar com segurança”, explica.   

As controvérsias

Desde que o vídeo viralizou, a tia de JéssicaGina Jaschke, pediu a remoção das filmagens da plataforma. Por outro lado, o TikTok não concordou, alegando que o vídeo não viola suas diretrizes. O episódio gerou um enorme debate sobre a violação de privacidade, todavia, o cenário não mudou. 

"Esse vídeo se tornou viral e não há nada que possamos fazer para mudar isso", disse Gina em entrevista à BBC. Apesar das polêmicas, ela agradeceu aos adolescentes que encontraram os corpos, afinal, sem eles, as famílias jamais saberiam o que realmente havia acontecido com Jessica e Austin.  

Porém, ela explica o motivo de pedir a retirada do vídeo do TikTok. "Naquele momento, pensei que eles [TikTok] tomariam a decisão mais acertada. Que esses corpos que foram encontrados nessas sacolas, nessas malas, que cheiravam horrivelmente, que eles tinham rostos agora que podiam ver. E esses rostos pertenciam a pessoas. E pensei que eles também saberiam se tratar de pessoas. E eles o removeriam por respeito." 

Entretanto, vídeo permanece disponível pois, segundo a plataforma, não violar suas diretrizes “porque não inclui imagens dos restos mortais”. 


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