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Matérias / Personagem

A vida íntima de Greta Garbo, um dos maiores nomes de Hollywood

A atriz fez questão de se manter reclusa após sua aposentadoria precoce no cinema

Wallacy Ferrari Publicado em 04/06/2020, às 10h58

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Greta Garbo em imagens famosas - Wikimedia Commons
Greta Garbo em imagens famosas - Wikimedia Commons

Em uma carreira premiada, a sueca Greta Garbo emocionou o mundo com personagens melancólicos em performances de drama no cinema. Listada como a quarta maior estrela feminina do cinema clássico de Hollywood pelo Instituto Americano de Cinema, a loira ganhou milhões de dólares com suas atuações, se aposentando com apenas 35 anos.

Seus 28 papéis em filmes suecos e estadunidenses foram considerados sucessos comerciais e resultaram em 3 indicações ao Oscar, porém, o excesso de interferências contratuais em sua vida pessoal — e o constante assédio da imprensa em seus momentos de privacidade — resultaram em um hiato Greta fez questão de exercer, recusando propostas milionárias durante décadas.

A atriz, em ensaios fotográficos ao longo da carreira / Crédito: Wikimedia Commons

Com a necessidade de ficar reclusa, a atriz evitava aparições públicas e trabalhava para fazer seu dinheiro render ainda mais, possibilitando o seu afastamento social sem a necessidade de manter uma rotina profissional. Porém, ao longo dos anos, sua aposentadoria resultou em momentos íntimos de melancolia e solidão.

Sem ninguém por perto

Garbo já relatava o incômodo com as superficialidades da carreira hollywoodiana, reclamando das amizades, consumismo e do próprio ambiente tóxico. Em entrevista no ano de 1933, explicou como o prazer momentâneo já não a agradava: "Em um momento eu estou muito, no próximo não me resta nada".

Quando se ausentou por completo de suas atividades na indústria cinematográfica, envelhecia com o mínimo de contato possível, realizando longas ligações pelo telefone. De acordo com sua biografia Greta Garbo: A Life Apart, a atriz chegou a revelar a melancolia que passava na véspera de seu sexagésimo aniversário a um amigo: “Em alguns dias, será o aniversário da tristeza que nunca me abandona, que nunca me abandona pelo resto da vida”.

Greta assina seus papéis de cidadania americana, em 1950 / Crédito: Wikimedia Commons

Anos depois, em 1971, outro amigo relatou que temia uma tragédia por Greta, visto que a mesma desconfiava de ter desenvolvido problemas psicológicos ao longo dos anos de reclusão: “Suponho que sofro de depressão muito profunda". Entre tantos relatos, a loira atribuía um incômodo em específico como um dos assuntos mal resolvidos em sua vida: sua sexualidade.

Os relacionamentos de Greta

Durante sua estadia nos Estados Unidos, a atriz não casou, não teve filhos e nem ao menos viveu com algum companheiro em união estável. Seus relacionamentos até geraram certa especulação em relação a sua vida pessoal, mas acabou sendo um dos motivos para seu isolamento. O relacionamento com o ator John Gilbert foi o mais famoso, mas de acordo com Greta, ela “tinha medo que ele dissesse estar apaixonado”.

Seus outros dois relacionamentos conhecidos em vida foram com o maestro Leopold Stokowski, com quem conheceu em uma viagem à Europa, e Cecil Beaton, um estilista premiado por figurinos no cinema. Porém, a maior surpresa seria seus relacionamentos com outras mulheres, revelados apenas após sua morte, em 1990.

Os nomes especulados por biógrafos foram os de Louise Brooks, estrela do cinema mudo, Lilyan Tashman, atriz de teatro, e a escritora Marcedes de Acosta, todos relatados como possíveis affairs pelos amigos íntimos da loira.

"O mistério de Garbo permanece intacto", afirmou Gray Horan, sobrinha-neta da atriz, em coletiva de imprensa em 2000. Durante o episódio, pessoas se reuniram na Livraria Rosenbach para conhecer as cartas perdidas de Gabro com Acosta — que comprovariam o relacionamento.

"Não há prova concreta de que qualquer relacionamento de natureza sexual tenha acontecido entre essas duas mulheres. As cartas indicam que elas mantiveram uma longa amizade, com altos e baixos, mas que não pode ser caracterizada como conflituosa ou amorosa".

No entanto, os biógrafos acrescentaram que Greta não fazia questão de assumir sua bissexualidade, principalmente após o câncer de mama que acometeu diversas funções de seu metabolismo durante a década de 1980.  


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