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Matérias / Crimes

A saga de Daniel LaPlante

Daniel foi responsável por um tétrico caso nos EUA

Alana Sousa Publicado em 13/09/2020, às 12h00

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Montagem do assassino Daniel LaPlante ao lado do boneco do filme Boneco do Mal (2016) - Wikimedia Commons/ Diamond Films
Montagem do assassino Daniel LaPlante ao lado do boneco do filme Boneco do Mal (2016) - Wikimedia Commons/ Diamond Films

No final da década de 1980, nos Estados Unidos, duas irmãs foram atormentadas por um criminoso. Trata-se de Daniel LaPlante, que mesmo envolvido em uma situação tão bizarra como esta, conseguiu se superar e cometer um crime ainda mais brutal.

Daniel LaPlante nasceu em 1970, cresceu em Townsend, no estado de Massachusetts, Estados Unidos. Sua infância foi, no mínimo, obscura; quando criança, ele sofria abusos sexuais e psicológicos causados principalmente por seu pai. Na escola sofria bullying, seus colegas reclamavam de sua higiene e comportamentos anormais.

Quando seus pais se divorciaram, permaneceu com sua mãe, parecia ser o fim de anos de abuso, sua vida poderia seguir por um novo caminho. Ainda pequeno, aos dez anos, foi diagnosticado com dislexia, ao atingir o início da adolescência precisou passar por acompanhamento psiquiátrico. 

Tempos mais tarde recebeu a notícia de que tinha Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), sua vida, que já era trágica o suficiente passou por mais um trauma. Quando atingiu 15 anos, começou a realizar furtos, assaltava casas e levava pequenos objetos.

Em Townsend, tinha como vizinhos a família Gustafson: Priscilla, uma professora que estava grávida, o marido Andrew, e os dois filhos, Abigail, 7 anos, e William, 5 anos.

Em um dia comum, Andrew foi trabalhar e quando retornou ao lar, defrontou-se com a esposa e as crianças mortas. Priscilla estava nua, de bruços em sua cama, mostrava sinais de estupro e marcas de bala. Os filhos foram encontrados afogados, cada um em uma banheira da casa.

A busca pelo assassino começou. LaPlante, já tinha fugido da cena do crime. Em sua escapada sequestrou uma mulher para roubar seu carro, porém, ela conseguiu pular do veículo e se livrar do psicopata.

Os policiais só foram localizar o sádico adolescente dois dias depois. Submetido a exames, evidências que o ligavam com as mortes dos Gustafson foram reveladas. Assim, ele foi levado a julgamento.

Condenado a três prisões perpétuas, Daniel LaPlante cumpre sua sentença até os dias atuais. Em 2017 recorreu para uma diminuição de sua pena, o recurso foi apresentado ao juiz que decidiu colocar um limite de 45 anos em cárcere.


Fontes: MassLive, Wbur, AP, Telegram e Ranker.