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Matérias / Personagem

Das amantes aos impostos: os escândalos que abalaram o governo de Nero

O governo do imperador ficou conhecido pela instabilidade emocional do homem que queria — mais do que tudo — ter sua história marcada em Roma

Caio Tortamano Publicado em 06/04/2020, às 15h00

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Pintura representando Imperador Nero - Wikimedia Commons
Pintura representando Imperador Nero - Wikimedia Commons

Nero foi um dos maiores imperadores da Roma Antiga. Ele tinha uma grande ânsia em deixar sua marca registrada na história do gigantesco império.

O imperador sempre teve um caráter explicitamente tirano. Isso porque subiu ao poder com 17 anos após a morte encomendada do imperador Cláudio. Porém, o filho biológico do antigo político, Britânico, era o preferido para assumir o trono quando completasse 16 anos.

No seu primeiro ano de governo, ele concedeu autonomia ao Senado. Essa decisão foi muito benéfica do ponto de vista político, já que agradou aqueles que viriam a ser os seus maiores opositores no futuro. Em troca, Nero pediu para que seu nome não fosse mencionado nos decretos públicos, como uma forma de passar despercebido de qualquer "mal-entendido".

Já em 55 d.C, passou a ser ativo no campo administrativo, impondo restrições a fianças e apoiando escravos libertos. Também realizou decretos em prol dos mais pobres, como a diminuição de impostos que também viriam a causar uma baixa no preço dos alimentos.

Sua campanha militar contra o Império Parta foi um ponto forte de seu governo, que não se envolveu em diversas guerras. A aparente paz em seu governo foi motivo para forte estabilidade política, pelo menos até o Grande Incêndio de Roma.

Boa parte da capital romana foi completamente carbonizada durante incêndio que teve início em um depósito de material inflamável. Os primeiros rumores foram de que Nero, para poder remodelar a cidade ao seu bel prazer, teria iniciado o fogo. No entanto, historiadores acreditam que o tirano não estava na capital quando as chamas devastaram o império.

Ele se sentia cada vez mais perseguido, especialmente pelos membros do senado. Os políticos não tiveram grande parte de seus poderes executivos revistos depois de um trato com o imperador. Assim, parte dos senadores passaram se opor secretamente ao tirano.

Sem o apoio de grande parte da população, do senado e quase sem poderes no governo, a gota da água se deu quando ordenou aumento nos impostos para a construção de um palácio em Roma, na área arrasada pelo fogo.

Diversas revoltas, em várias províncias, passaram a ser rotineiras, e ficava cada vez mais difícil para o soberano retomar a ordem sem o apoio dos senadores. Com isso, o Senado apoiou o governador Galba durante uma dessas revoltas, e declarou Nero inimigo do Estado. O imperador fugiu para o exílio, e, antes de ser morto, se suicidou com uma espada.


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