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Matérias / Personagem

De filantropo a jogador de tênis: a vida de Jorge Paulo Lemann, o segundo homem mais rico do Brasil

Dono de um patrimônio estimado em US$ 22,7 bilhões, o empresário, que não foi o melhor aluno de sua turma em Harvard, vive uma rotina restrita e humilde

Pamela Malva Publicado em 03/05/2020, às 08h00

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O bilionário Jorge Paulo Lemann - Divulgação
O bilionário Jorge Paulo Lemann - Divulgação

De camiseta branca e uma calça azul de sarja, é difícil imaginar que Jorge Paulo Lemann é o segundo homem mais rico do Brasil. Por trás dos hábitos simples, no entanto, ele guarda um patrimônio de US$ 22,7 bilhões.

Investidor em grupos com marcas como Ambev, Heinz e Burger King, o bilionário já é o 35º homem mais rico do mundo, segundo o ranking da revista Forbes de 2019. Atualmente, Jorge só perde para Joseph Safra e seus US$ 23,8 bilhões.

Apesar de suas riquezas, não é só de cédulas que Lemann vive e, no seu dia-a-dia, o empresário tenta preencher as semanas com caridade e uma rotina bastante comum. Hoje, aos 80 anos, o carioca guarda diversas conquistas nas prateleiras.

Um adolescente rebelde

Com um pai suíço e uma mãe brasileira, o jovem cresceu em uma família de empreendedores — os avós maternos estavam ligados à exportação de cacau na Bahia. Nascido no Rio de Janeiro, Jorge perdeu o pai aos 14 anos.

Quando tinha 17 anos, era considerado um jovem com um futuro promissor pelos conhecidos na Escola Americana do Rio de Janeiro. Em 1961, formou-se economista em Harvard, em uma jornada nada exemplar.

Jorge Paulo Lemann, o segundo homem mais rico do Brasil / Crédito: Divulgação

Enquanto estudava na faculdade norte-americana, participou de uma revolta estudantil no campus e jogou bombinhas no pátio de seu dormitório. Jorge foi pego pelo reitor e levou uma suspensão de um ano. Ele voltou antes do fim do castigo e se formou em três anos — apesar do curso durar quatro.

Jorge ainda conseguiu um estágio no banco suíço Credit Suisse, em Genebra, mas não gostou da experiência e confessou: “não aprendi nada”. O jovem, entretanto, não perdeu tempo na Suíça e conheceu uma nova paixão: o tênis. Na carreira de esportista, ele conquistou ouro mundial na categoria veterano três vezes.

O começo de um império

Com um futuro promissor ou não, o início da trajetória de Jorge não foi como ele esperava. Em 1966, aos 27 anos, por exemplo, o empresário viu sua primeira empresa quebrar e afundar-se em uma falência.

Em meados de 1980, enfrentou mais uma crise, dessa vez com relação ao Banco Garantia e às Lojas Americanas. Do problema, entretanto, Jorge conheceu um grande amigo: Sam Walton, o fundador do Walmart, para quem pediu conselhos profissionais.

O bilionário atingiu sua primeira marca impressionante de US$ 1,1 bilhão em 2004 e, em 2013, foi considerado o homem mais rico do Brasil. Perdeu o primeiro lugar para Joseph Safra, mas continuou investindo nas iniciativas em que acreditava.

Ainda apaixonado por tênis, Jorge estimula a prática da modalidade apoiando o Instituto Tênis. O empresário também mantém e administra as Fundações Estudar, criada em 2002, e Lemann, que promove a melhoria da rede pública de ensino, além de oferecer bolsas de estudos em faculdades internacionais como Harvard e Stanford.

Jorge Paulo Lemann é o 35º homem mais rico do mundo / Crédito: Divulgação

Um dia normal na vida do bilionário

Para manter-se em forma, Jorge confia em um estilo de vida saudável e uma alimentação balanceada. Em entrevista, o empresário uma vez afirmou ter o mesmo peso que tinha aos 17 anos, tudo graças aos seus costumes rotineiros.

Acostumado a pedalar até a padaria, o magnata caminha sempre que pode e alimenta-se com o melhor — carnes magras, frutas e legumes estão sempre no seu cardápio, além de muita água mineral. A rotina também começa cedo: Jorge faz questão de acordar às 5h30 e dormir antes das 22h.

Dono de um enorme patrimônio, Lemann não faz a menor questão de coisas de luxo e frequenta poucos eventos sociais ou restaurantes. Em 1980, inclusive, foi poupado por um ladrão por estar dirigindo um Passat e, por isso, parecer um “peixe pequeno”.

Interessado em tudo sobre economia e educação, o bilionário acredita na força de um sonho e tenta incentivar as pessoas ao máximo. Não pode-se esperar menos de quem tem como lema a frase: “Sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno”.


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