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Matérias / Crimes

Depois de uma década desaparecidas, os sequestros de Cleveland chegava ao fim

Michelle, Amanda e Georgina ficaram sumidas por anos, até que em 6 de maio de 2013, por conta de um descuido, conseguiram fugir

Paola Churchill Publicado em 06/05/2020, às 08h00

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As jovens sequestradas: Amanda Berry, Georgina DeJesus e Michelle Knight - Wikimedia Commons
As jovens sequestradas: Amanda Berry, Georgina DeJesus e Michelle Knight - Wikimedia Commons

Michelle Knight era uma menina reclusa, viveu a vida toda em Cleveland, nos Estados Unidos e se sentia mal consigo mesmo por conta do bullying que sofria, pois era considerada esquisita pelos colegas.

Michelle tinha problemas dentro de casa também. Quando as coisas pioraram, ela simplesmente fugiu e achou que era melhor morar na rua do que voltar para aquele lugar. Ela ficou grávida e achou que era um sinal divino para que voltasse a ter uma vida normal.

Assim que nasceu o seu filho, Knight procurava por um emprego, mas não encontrava de jeito nenhum. Depois de algum tempo, perdeu a guarda da criança e aquilo foi o fim para ela, mas, ia sempre à justiça para tentar ter o filho de volta para seus braços.

Em uma dessas audiências, no dia 23 de agosto de 2002, a mulher estava desesperada, pois não sabia onde era o tribunal e começou a pedir ajuda. Um homem escutou o pedido da mulher e gentilmente se ofereceu para levá-la ao local.

Ariel Castro no dia de sua prisão/Crédito: Wikimedia Commons 

O homem era Ariel Castro, pai de uma de suas ex-amigas do colégio. Pensando que ele era uma pessoa boa, a inocente jovem aceitou a carona. Castro não a levou para o tribunal, mas sim para sua casa e naquele dia, Michelle nunca mais veria a luz do sol por muito tempo.

O sequestro

Michelle se tornou um objeto para Ariel. Era estuprada, violentada e ameaçada todos os dias que viveu prisioneira do maníaco, dentro de seu próprio porão. Mas, o pesadelo só estava começando, pois Castro iria sequestrar mais duas meninas: Amanda Berry e Georgina DeJesus.

No dia 21 de abril de 2003, Amanda tinha 17 anos e estava saindo do trabalho quando foi abordada pelo sequestrador que perguntou se ela queria uma carona. Mais uma vez, ele parecia ser inofensivo, pois a garota também o conhecia por ser pai de uma aluna de sua escola.

Casa aonde aconteceu o sequestro/Crédito: Wikimedia Commons 

Michelle já estava presa há nove meses e quando viu na pequena televisão — que era permitida em seu cativeiro — sobre o sumiço de Berry, sabia que a menina era mais uma vítima de Castro.

No dia 2 de abril de 2004, Gina tinha apenas 14 anos, quando foi sequestrada da mesma maneira que as outras duas.

As três viveram uma vida de horrores na casa. Elas eram estupradas pelo menos cinco vezes por dia e eram tratadas como animais. Michelle engravidou três vezes e Ariel a fez abortar dando chutes e socos em sua barriga.

Ele justificava as suas ações para as jovens, dizendo ser um predador sexual e não conseguia conter seus impulsos e precisava que as três servissem a ele. Sua mente macabra ia além, ele manipulava meninas para que elas se odiassem e não tentassem fugir.

Gina DeJesus com a filha de Ariel Castro, Arlene Castro/Crédito: Divulgação/Youtube 

Em 2006, Amanda deu a luz a uma menininha chamada Joselyn, e depois de muitos anos, ela falou que foi a criança que deu esperança para ela, pois estava prestes a se matar.

A liberdade

No dia 6 de maio de 2013, Ariel de Castro saiu para fazer compras e cometeu um descuido: deixou a porta do cativeiro aberta. Amanda percebeu o erro e correu para pedir ajuda. Ela se desesperou porque ninguém acreditava na história.

Charles Ramsey passava pela rua com seu carro e ouviu os gritos desesperados da menina e não pensou duas vezes e foi ajudá-la. Ela fugiu junto com sua filha e ligou para a polícia dizendo quem era e que era feita de prisioneira com mais duas pessoas.

Dez anos após o sequestro, Amanda, Gina e Michelle contam suas histórias de superação/Crédito: Divulgação/Youtube

Ariel foi preso e condenado há mais de 900 anos de prisão. Ele conseguiu escapar da pena de morte, pois os advogados de defesa conseguiram provar que o homem era um doente mental e alegou não ter controle de suas ações. Ele cometeu suicídio um mês após estar na prisão.

Hoje, as três estão livres e percorrem o mundo contando suas histórias de superação.


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