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Matérias / Entretenimento

Neste dia, em 1973, Bruce Lee dava seu último suspiro

Há 47 anos, a lenda do Kung-fu falecia repentinamente aos 32 anos, levantando diversas teorias bizarras sobre seus últimos momentos de vida. Conheça 5 fatos sobre o episódio

Wallacy Ferrari

por Wallacy Ferrari

wferrari@caras.com.br

Publicado em 20/07/2020, às 10h01

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Bruce Lee em pose durante fotografia em set de filmagens - Divulgação
Bruce Lee em pose durante fotografia em set de filmagens - Divulgação

1. Jantar com James Bond

Na noite de seu falecimento, em 20 de julho de 1973, Bruce tinha um jantar com George Lazenby, o ator de James Bond em ‘007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade’, porém, horas antes, encontrou-se com o produtor de Raymond Chow, com quem havia rodado o filme ‘Jogo da Morte’. Ambos os eventos seriam feitos na presença da atriz taiwanesa Betty Ting Pei.

Cerca de dois meses antes, o ator desmaiou e teve convulsões após uma forte dor de cabeça durante a gravação da dublagem de ‘Operação Dragão’, chegando a ser hospitalizado. Betty deu um analgésico Equagesic — mistura de aspirina com relaxante muscular — ao ator, que reclamava de novas dores de cabeça.


2. Dura despedida

A atriz Betty Ting Pei não acompanhava Bruce por uma coincidência de agendas; a taiwanesa era próxima do ator desde o início da década de 1970. O que não esperavam, é que a relação se tornaria um escândalo.

Foi Betty que encontrou Bruce desacordado em sua casa. A atriz solicitou a ajuda dos paramédicos presentes no prédio, que solicitaram uma ambulância, mas não conseguiram reanimar o ator. Com a proximidade, a atriz não só foi apontada como amante de Lee, mas também foi alvo de uma perseguição dos fãs, que, sem provas, a acusavam de ter matado Lee.


3. Culpa de um analgésico?

Inicialmente, os médicos-legistas que analisaram o corpo de Bruce acreditavam que a causa da morte poderia ter sido atribuída a uma reação alérgica causada pelo meprobamato, um dos componentes presentes no analgésico tomado sem indicação, porém, seu cadáver não apresentava sintomas de reações alérgicas. Um dos sintomas, entretanto, chamou a atenção da equipe médica.

O cérebro do mestre de kung-fu estava inchado, tendo um aumento de 13% de sua massa, mas sem demonstrar inchaço externo. Tal fator fez a morte ser atribuída a um aneurisma, causada por um acúmulo de líquido por lesões, causando um edema. A conclusão acrescentou que o remédio não foi o causador do óbito, mas causou uma espécie de pane em seu sistema nervoso central.


4. Teorias conspiratórias

Diferentes versões do óbito foram propagadas por boatos duvidosos e personalidades próximas ao ator nos anos seguintes ao falecimento; Chuck Norris, lenda dos filmes de artes marciais e amigo pessoal de Bruce afirmou, em 1975 durante a Comic Con, que Bruce teria falecido por uma combinação letal de relaxantes musculares. Em outra hipótese, o lutador teria consumido um remédio afrodisíaco, assustando uma prostituta, que o matou.

Bruce Lee em trecho do filme 'A Fúria do Dragão' (1972) / Crédito: Divulgação 

Porém, o principal boato é atribuído as tríades, uma das principais organizações mafiosas da Ásia, que teria infiltrado Betty para administrar um remédio letal ao ator, o que nunca foi comprovado ou levado a sério. Os motivos seriam os mais diversos — desde traições e dívidas com a gangue até a revelação de truques milenares do kung-fu para a sociedade — mas sempre foram contestados por biógrafos de Bruce.


5. Uma morte, dois funerais

O sucesso do ator nos Estados Unidos era recente, sendo uma ascensão desde o início da década de 1970, porém, na China, Bruce já era consagrado por disseminar a cultura do país como algo imponente. Com o seu falecimento, um funeral extenso ocorreu em Hong Kong, com mais de 15 mil pessoas ocupando as ruas da megalópole chinesa para o último adeus ao ídolo.

Um segundo funeral, no entanto, foi realizado em no cemitério Lake View, em Seattle, nos EUA, a pedido da esposa Linda Lee; recebendo Chuck Norris e Steve McQueen, o evento privado era de interesse da companheira para manter o corpo próximo da família nos Estados Unidos. Em 1994, o filho Brandon Lee foi enterrado ao lado do pai, no mesmo cemitério.